Prefeitura Itabuna

Câmara

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29 de novembro de 2019

ACOMPANHADO DE LADRÃO, PM CHAMA CUMA DE LADRÃO

Estão ofuscadas as relações de PM e Cuma:
Ex-aliado chama o prefeito de ladrão, que dará resposta!

Centenas de pessoas lotaram o plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna, ontem à noite, na realização do I Encontro de Mulheres do PSD e entre os presentes estava o senador Otto Alencar. O evento também serviu para o lançamento da pré-candidatura do Ex-Deputado Estadual, Augusto Castro, a Prefeito de Itabuna. Prefeitos, vereadores e lideranças sulbaianas, preencheram as cadeiras do plenário para acompanhar o evento. Estiveram presentes também, o Deputado Estadual e líder do governo, Rosemberg Pinto (PT) e os prefeitos Mário Alexandre (Ilhéus), Babi de Prado de Pau Brasil, Marcone Amaral (Itajuípe), Vinícius Ibrann (Buerarema), Guilherme (Santa Luzia), Marcos Galvão (Ibicuí), Djalma Orrico (Itaju do Colônia) e Lula Brandão (Ibicaraí). Entre as autoridades que discursaram, o Deputado Federal Paulo Magalhães (PM), falou da importância de eleger Augusto Castro como prefeito e criticou duramente a administração do prefeito Fernando Gomes em Itabuna, “pois aqui nunca se roubou tanto como agora” e também alertou que “Os vereadores, todos, não podem em hipótese alguma compactuar com a maior negociata que já se tentou fazer em Itabuna nos últimos 50 anos, que é a venda da Emasa”, pois a venda da Emasa é o maior exemplo de corrupção demonstrado por essa gestão e ressaltou que nada é feito com recursos do munícipio. “Nunca se roubou tanto como agora nesse governo. Essa negociata da venda da Emasa, é para enriquecer mais ainda aqueles que já estão ricos a alguns anos à custa da Prefeitura. A saúde é péssima, todo dinheiro que entra sai pelo ralo”, criticou. E estas declarações acabaram sendo a tônica do evento e devem servir de desdobramentos intempestivos, na resposta esperada do prefeito Fernando Gomes (Cuma). O Senador Otto Alencar também denunciou Cuma como desonesto, ao afirmar que, “com o dinheiro que o prefeito arrecada, daria para fazer um grande governo”. Presente e ouvindo as críticas de PM e Otto, estava constrangido, o vereador Ronaldão (PMN), que é líder do governo na Câmara. E ao lado de PM, que chamava Cuma de ladrão, estava o ladrão ex-prefeito Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), que recebeu elogios e afagos de PM. Com sua habitual conduta parcimoniosa, o pré-prefeiturável, Augusto Castro, se limitou a dizer que, “Itabuna pede socorro” e que está disposto a contribuir, para que a cidade volte a ser próspera e feliz”.

OS IRRACIONAIS SOMOS NÓS

Não está fácil saber quem é mais animalesco e irracional entre
o homem gato, cachorro, cavalo... no tempo atual!

Em meu período infanto-juvenil, fui criado em meio aos animais que passeavam soltos pelas ruas do Bairro Conceição, em Itabuna. E não eram somente cães e gatos: vacas, porcos, galinhas e jegues, também perambulavam pelo bairro, pastando, fuçando e ciscando sem que ninguém lhes importunasse a vidinha mansa e tranquila. Nossas mães não tinham a psicose de higiene da atualidade, e nós brincávamos descalços no mesmo chão em que os bichos urinavam e defecavam; que eu saiba, ninguém morreu por causa disso. Nos quintais havia lama, e no tempo de chuva as aves de criação entravam casa adentro, marcando sofás e camas com os seus pés sujos e espalhando penas molhadas por todos os cômodos, fazendo a alegria das crianças que, em algazarra, punham-se a tangê-las para o lado de fora. Os cachorros não tinham raça nem pedigree. Eram vira-latas. Poucos eram bravos como um que foi o responsável pela cicatriz que até hoje eu carrego na mão direita, fruto de mordidas suas. A maioria era mansa e bonachona, entretida com um osso achado no lixo ou madornando à sombra das árvores frondosas que ornamentavam a praça dos Capuchinhos. Uns entravam na igreja, à hora da missa dominical, e ficavam esparramados perto do altar, curtindo o frio do piso até que a celebração terminasse; outros rondavam o mercado de carne no domingo pela manha, esperando os restos que as fateiras lhes lançariam após a limpeza das tripas do boi. As nossas avós geralmente gostavam de gatos, felinos gordos que punham fim aos ratos de toda a vizinhança e desfilavam pelos muros, altivos e independentes, vez por outra surrupiando uma espinha de peixe no lixo dos quintais. Bichos e pessoas conviviam entre si, inquilinos comuns do mesmo espaço público e privado, numa troca de afeto que trazia bem-estar para ambas as partes. Sem ração industrializada, os primeiros se alimentavam dos restos de comida dos segundos e bebiam água da torneira em latas de goiabada enferrujadas, dormiam sem colchão nem cobertor e eram vacinados apenas quando havia alguma campanha do governo, mas ainda assim possuíam uma saúde de ferro, à exceção de uns poucos carrapatos. Nada disso, porém, impedia que dessem, um ao outro, o mais sincero dos afetos, nem que sentissem no fundo do coração a importância que tinha aquela companhia que tanto bem propiciava a ambos.

27 de novembro de 2019

RIO E RUAS COMO PINICOS RESULTAM EM GRAVES DOENÇAS EM ITABUNA

O povo de Itabuna, involuntariamente,
paga para a Emasa poluir o Rio Cachoeira!
O acesso à água potável e de qualidade; e a instalações sanitárias são direitos humanos, indispensáveis para gozar plenamente do direito à vida. No entanto, milhares de pessoas em Itabuna não têm acesso a água potável, ou não dispõem de instalações sanitárias adequadas. Hoje, menos 14% da população urbana itabunense têm acesso a rede de esgoto. Esse número é inaceitável, principalmente porque quem tem mais sofrido com essa situação são as crianças. E cria um ambiente insalubre que propicia o desenvolvimento de doenças fatais. O que mais surpreende no esgoto é o seu poder destruidor, sua capacidade de atuar em todo o município e de se infiltrar em todos os níveis da sociedade. A imagem de crianças brincando em meio aos esgotos e lixo a céu aberto é tocante aos olhos de qualquer um. O principal impacto disso, é a diarréia e outras infecções que prejudicam o desenvolvimento e condenam essas crianças em longo prazo. Se pegarmos crianças de 0 a 5 anos, os danos são ainda maiores: são permanentes. Trata-se de doenças toxicológicas causadas pela contaminação por substâncias químicas vindas de causas e produtos diversos, tais como a lata de refrigerante, a lata de tinta, garrafas PET, óleo de cozinha, sacolas plásticas, entre outros objetos que são lançados diariamente no rio Cachoeira e nos esgotos a céu aberto das comunidades carentes em todo o Município de Itabuna. Engana-se quem pensa que os impactos da concentração de lixo nos esgotos a céu aberto e no rio Cachoeira afeta apenas a saúde daqueles que moram nas comunidades carentes. Grande parte dessas substâncias tóxicas que estão concentradas nos esgotos a céu aberto são voláteis e evaporam levando o “problema” para uma área muito maior. Veja só: todos os anos, nossa cidade sofre com as enchentes. Imagine você, que trafega pelas ruas de Itabuna. Com as chuvas, todo aquele esgoto que está sendo jogado direto no rio irá evaporar e você irá respirar esse ar contaminado pelas substâncias químicas. Não há escolha, você pode estar na parte rica ou pobre da cidade, mas você será atingido por esse verdadeiro inimigo invisível. Infelizmente, nossos governantes ainda têm uma visão míope sobre a questão do saneamento básico: constroem obras enormes e esquecem de investir em uma área que é fundamental, que representa um investimento, que no futuro irá refletir em uma economia enorme que é a de não ter que cuidar de uma criança com deficiência mental, intelectual, imunológica ou de saúde decorrente da exposição a substâncias químicas que permeiam a nossa cidade. A sociedade itabunense precisa estar alerta que o problema toxicológico causado pela falta de coleta e tratamento de esgoto e que não está restrita apenas às comunidades carentes. Basta um vento mais forte ou uma chuva para carregar as substâncias tóxicas para muito mais longe, contaminando e condenando, em porções homeopáticas, toda a sociedade. Tais substâncias, despejadas diariamente em nosso rio pelos esgotos, são um verdadeiro inimigo invisível. A sociedade deve se unir e cobrar de seus governantes um olhar mais atento e investimentos prioritários na coleta e tratamento de esgoto devem ser feitos para garantir qualidade de vida à nossa população e, principalmente, às nossas futuras gerações.

26 de novembro de 2019

É ÓTIMO SABER QUE SEXO FAZ BEM À SAÚDE

Sexo frequente ajuda a turbinar o cérebro!
Faça sexo. A mais vital das atividades físicas humanas faz bem para a saúde, inclusive a mental. São tantos os benefícios que, além dos psicólogos, os médicos também passaram a recomendá-lo - embora as relações sexuais não sejam remédio ou tratamento, propriamente dito. Melhor assim, pois está garantido que não há contra-indicações ou efeitos colaterais, nem mesmo é preciso usar com moderação. Assim como alimentação saudável e exercícios regulares, a atividade sexual regular alivia o estresse, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda é um excelente exercício aeróbico e anaeróbico. O sexo é um termômetro da saúde física e emocional do ser humano. Quem tem uma vida saudável tem um desempenho sexual satisfatório. No entanto, as pessoas que praticam relações sexuais com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Elas são mais felizes com elas mesmas. Conseqüentemente, aumentam a auto-estima e o ânimo para trabalhar e para enfrentar os problemas do dia-dia. Não é a toa que o sexo transforma, felizmente para melhor, o desempenho físico e psíquico de seus praticantes, já que ele modifica toda a química do corpo. O sexo também é considerado um exercício físico relaxante. Quem pratica alivia as tensões e descarrega energia, ativando o metabolismo. É comum sumirem as dores de cabeça ou nas costas. Além de atenuar as tensões, na atividade sexual queima-se de três a dez calorias por minuto, em uma média de 100 calorias por relação. A musculatura é enrijecida, devido à contração de músculos como os do abdome, nádegas e pernas. Para as mulheres, vale ressaltar mais uma vantagem: ao melhorar a circulação sanguínea, o sexo ajuda a derrotar a celulite. Mais um ponto na lista de virtudes que o sexo proporciona.

25 de novembro de 2019

NÃO EXISTEM POLÍTICOS CORRUPTOS, SEM VOTOS COMPRADOS

Político e eleitor ruins: "Sem o intrujão, não existe o ladrão"!
Não falta no Brasil quem afirme, categoricamente, que o eleitor tem a incrível capacidade de se esquecer em quem votou nas últimas eleições. Algumas pessoas até o classifica de "coitadinho", por ter limitações da memorização em não lembrar sobre os candidatos que escolheu para representa-lo na vida pública. Para mim, isso não passa de pura enganação por parte do eleitor. Ele sabe muito bem em quem votou, até porque, sabemos de que o ser humano tem a capacidade memorável de reter fatos ou situações vivenciadas há muito tempo. Não é atoa que muitos rotulam certas pessoas com "memória de elefante". Claro, nada contra esse enorme mamífero paquiderme que se lembra por décadas dos aromas e das vozes de indivíduos de outras rotas migratórias, de lugares especiais e de habilidades apreendidas. Eu acredito piamente que o eleitor brasileiro lembra muito bem em quem votou, e só faz de esquecido para não ser chamado também de vigarista. Porém, vigarista de meia-tigela, e que caiu na lábia de outro vigarista maior, - o famoso conto do vigário. Por isso que não se vê políticos/vigaristas sendo denunciados em delegacia comum por eleitores trapaceados, pois, ao denunciar o politico, o eleitor confessaria a Justiça ser tão vigarista quanto aquele que o trapaceou. Isto seria apenas uma mera confissão de culpa e ao mesmo tempo se expor como ridículo e otário. O político vigarista se especializou na arte de enganar outras pessoas. Eles não medem as consequências dos seus atos para obter a eleição, o Poder. De boa aparência e transmitindo confiança, é esperto e tem a capacidade de assumir a tática e a cor necessária do camaleão para lidar com a situação do momento. Tornam-se charmosos e persuasivos. Mas, e o eleitor? Após este pegar R$ 10 ou R$ 20 reais, cestas básicas e depositar o voto na urna, quando se achava ser o melhor, mais esperto, crendo estar fazendo um bom negócio, porém se vê ludibriado e chupando dedo. Grande parte dos nossos políticos é a verdadeira personificação de embusteiros, trapaceiros, velhacos, charlatões, golpistas e fraudadores. Acompanhado a isso, vem o desinteresse, falta de entendimento e a própria cegueira política por parte do eleitorado, que termina votando novamente nos mesmos vigaristas, desta vez, claro, mais graduados na arte de enganar. Infelizmente é assim, pois até hoje tem gente que adora endeusar bandidos e discorda das operações da Polícia Federal contra políticos. Para muitos, isso não passa de perseguição pessoal ou partidária. Lembrar-se das pessoas é algo simples, desde que acompanhemos atentamente o que elas estão fazendo. Com os políticos não deve ser diferente. Errou! Passa não ser mais confiante do nosso voto. Ano que vem tem eleições gerais e a urna é a melhor hora e oportunidade para punirmos esses calhordas, os derrotando em suas tentativas de serem reeleitos, ou elegerem seus parentes e aderentes. Contudo, infelizmente, a maioria terá sucesso em sua trajetória de bandidos do colarinho branco. Como num passe de mágica ou no balançar de um pêndulo, grande parte do eleitorado será hipnotizada. O que fazer então? O povo precisa de conhecimento para não ser mais enganado. Precisa ler e entender o que está lendo. Precisa aprender a lutar para si mesmo e depois lutar pelo coletivo. Parar de achar que sentar e cruzar as pernas no final de semana debaixo de uma árvore para tomar umas e outras e comer carne de terceira é o ápice da vida. Como diria meu amigo Professor Max: "Coitados, verdadeiros escravos do sistema que lhes dá apenas a participação popular ao sufrágio a cada dois anos, e ainda não sabem tirar proveito." Resumindo: Expressar sua indignação nas eleições seguintes e amenizar o Brasil da corrupção é o mínimo que o eleitor deve fazer. Quanto ao problema da "memória do voto" não precisa de "m..." nenhuma de prescrição médica com Vitamina B12, mas sim educação política e caráter por parte do cínico eleitor.

24 de novembro de 2019

TIME MAL ESCALADO RESULTA EM JOGO FADADO AO FRACASSO!

É Cuma quem está puxando seu próprio tapete!
O ano vai acabando e já se perdeu a conta de quantos secretários e assessores do chamado alto escalão do governo foram demitidos pelo prefeito Fernando Gomes (Cuma), uma situação que só tem provocado instabilidade e descontinuidade em serviços públicos essenciais, como os da Saúde, Educação e Segurança. Na Saúde, as “importações” de secretários, diretores e coordenadores, foi um desastre. Trancafiados em seus gabinetes, fecharam-se para o diálogo com os servidores, a sociedade, as organizações não governamentais e os serviços só pioraram, com pacientes jogados nos corredores esperando dias para serem atendidos por falta de médicos medicamentos, equipamentos, assistentes e os insumos mais elementares. Na Educação o descalabro chegou ao cúmulo de fechar escolas e sobram queixas de falta de professores de matérias básicas nos colégios. Na Segurança Pública, apesar da alegação de que é de responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito não está cumprindo sua promessa de acabar com as facções criminosas e fazer Itabuna se tornar a "cidade da paz"! O número de homicídios aumenta todos os anos e os Raios A, B e DMP continuam atuando e deixando um rastro de sangue e mortes na disputa pelos “territórios” do tráfico de drogas. Com sua vasta experiência de comandar cinco vezes a administração pública, o prefeito não tem sabido usar a tal caneta, da qual se gaba, para admitir e demitir. Os resultados desse troca-troca de secretários e assessores só tem prejudicado sua gestão e, por conseguinte, a população que começa a se impacientar e protestar. Tanto, que as pretensões de reeleição de Cuma, se esbarra numa rejeição que ultrapassa os índices de 80%. E com 8 entre 10 eleitores o rejeitando, o prefeito não deve ser louco de insistir numa candidatura sem a mínima perspectiva de êxito!

23 de novembro de 2019

A ROSA E O DESPERTAR DO TEMPO EFÊMERO

É num cemitério onde os vivos se despertam para a vida!
Participava das celebrações de um funeral, há poucos dias, quando vislumbrei alguém entregar uma rosa a um parente próximo de um parente do falecido. Naquele exato momento, lembrei, haver, quando da chegada ao cemitério, lido em uma das lápides ali existentes a seguinte frase: cuide-se, hoje sou eu, amanhã será você. Duas lições de vida. No que diz respeito às rosas, sou amante delas, por deixarem seu perfume nas mãos do doador, mas, principalmente, pelo fato de, na grande maioria das vezes, caracterizarem um ato de gentileza, palavra doce, nutridora, tanto do coração do praticante sincero, como aquecendo os sentimentos de quem as merece, agraciado por tal ato. Sempre lembrando as palavras lidas naquele mausoléu constatei estar claro ser um só o destino de todos. Pouco importam, o poder, os títulos ou os aplausos recebidos. Na hora da verdade, sejam ricos ou pobres, o último suspiro sempre vem. Nosso ambiente está repleto de pessoas, prioritariamente preocupadas em Ter mais do que em Ser; em atropelar tudo e todos em seu caminho; em edificar grandes obras, todas feitas em madeira, tijolos e areia, sem oferecer a necessária atenção aos viventes em seu entorno. Com o passar dos tempos, estes indivíduos se tornam tristes por notarem ser, muitas de suas edificações, reais ou simbólicas, não resistentes nem às chuvas caídas no inverno itabunense. Ao contrário, os apoiadores de seus atos em pilares de gentileza nem precisam comprar flores para os demais, por cultivarem, em seus corações, um completo e perfumado jardim. Conheço pessoas que passaram pela vida esforçando-se para ajudar ao próximo, levando-lhe, quando necessário, mesmo um simples abraço, sempre de forma sincera, deixando clara a mais pura verdade, onde não existe espaço para cobranças, por haver doado espontaneamente, sem nunca esperar retorno outro, senão um sorriso. Ao termino da solenidade fúnebre, deixei o local, sem esquecer o aprendizado ali vivido. Pensei em quem confunde o patrimônio público, com o seu próprio e, por momentaneamente ocuparem postos de mando, alardeiam tudo haverem feito, visando construir, empregar, oferecer saúde e educação, quando, na verdade, simplesmente ousaram realizar o feito de qualquer outro. Com o passar dos tempos, estes serão esquecidos, pois os beneficiários, são, em sua grande maioria, eleitores, conscientes de já haverem quitado seu débito com o voto. O ato gentil, ao contrário, é perpétuo e inesquecível. Com o passar do tempo ele somente cresce sem gerar reclamos ou percepção, pois, além de agradar o semelhante, purifica, embeleza e traz a felicidade a quem o praticou. Restou-me a convicção: ser gentil não é bajular, dar mais valor a terceiros do que a si mesmo ou seus entes queridos, mas, sim, olhar o mundo sempre com simpatia, inspirando outros a imitá-lo.

22 de novembro de 2019

AMIGOS DE VERDADE SÃO RAROS, MAS ELES EXISTEM!

Ame a vida e os bons amigos, pois a vida
é curta e os bons amigos são poucos!

Quem nunca viveu um momento difícil ao longo da vida? Falta de dinheiro, problemas familiares, conflitos no trabalho, um amor doente, um final de relacionamento, uma expectativa frustrada. Tudo isso é apenas uma fase que mais cedo ou mais tarde vai passar. Às vezes, não entendemos porque aquele amigo de infância mudou de comportamento, anda chato, meio agressivo, indiferente com todos. Já pensou que ele pode estar passando por uma fase difícil da vida? Afinal, nem todo mundo gosta de sair por aí falando dos problemas pessoais. Nesse momento é importante entender que a pessoa não é chata, apenas está chata. Por esse motivo, é importante recordar juntos tudo o que os dois viveram, a amizade, as risadas, os segredos e, sobretudo, como superaram as dificuldades juntos. Cuidado para não tornar definitivo o que é passageiro. Não vale a pena arriscar uma vida inteira de história por alguns dias ruins! Na maioria das vezes o silêncio é o melhor aliado. Todo amigo tem o direito de errar e explodir, de ser chato e também se desculpar. Então, deixe ele descarregar um pouco. Eu particularmente desfiz grandes amizades por bobagens. Transformei pequenos desentendimentos em grandes conflitos. Se me arrependo? Sim e não. Sim porque poderia ter sido mais maduro e evitado de perder o amigo. Por outro lado, não me arrependo porque a perda me ensinou a dar valor aos amigos que ganhei. Hoje, sou bem mais “seletivo” e demoro a me relacionar com as pessoas. Hoje, quando um amigo está passando por um momento turbulento eu simplesmente dou um tempo. Me afasto por uns dias, semanas e até meses. Isso mesmo. Tudo para não destruir os laços. Às vezes ele não quer ajuda, às vezes não há como ajudar, às vezes ele ofende e jura que foi apenas sinceridade. A verdade é que o amigo leal sempre volta. Nada melhor do que a saudade para reaproximar as pessoas. Mas é preciso entender que as melhores companhias nem sempre são boas companhias, bem como aquele ditado “melhor sozinho do que mal acompanhando”.

20 de novembro de 2019

NÃO SÓ VIATURAS QUE ASSEGURARÁ PAZ NA BAHIA

Enquanto o governador investe fortunas em propaganda enganosa,
a Bahia se tona o Estado com mais homicídios em todo o Brasil.

Antes que me atirem um monte de pedras, quero dizer que a frase acima não é minha. A titularidade é do Ex-Governador da Bahia, Otávio Mangabeira, que a externava ao saber dos absurdos que aconteciam (ou acontecem) Brasil à fora e, quando aconteciam (ou acontecem) na Bahia, manifestavam-se (ou se manifestam) com uma certa ênfase. Recorro a frase de um ex-governador baiano, para expressar o que acontece atualmente na Bahia.  Coincidência ou não, enquanto o governador mostrava hoje pela manhã, dezenas de novas viaturas policiais para Salvador, na noite anterior as facções criminosas também demonstraram seu poder de fogo matando e ferindo várias pessoas em diferentes bairros da capital baiana. Corpos foram encontrados com sinais de tortura, dois feridos amarrados em postes agonizando e outras ocorrências macabras em mais uma noite de terror que deixou os moradores da periferia, trancados em suas casas, em pânico. Nada a opor que o Governo demonstre que está aparelhando as forças de segurança com mais viaturas e outros instrumentos, porém, enquanto não se convencer que toda essa violência e criminalidade no Estado, que recrudesceu e saiu mesmo do controle, se deve à migração dessas fações ou grupos criminosos de pouco ou nada adiantarão mais viaturas e mais armas para prevenir e combater a criminalidade. O que equivale a dizer que essas facções encontraram nos bairros abandonados pelo aparelho e segurança pública, as vias de acesso completamente escancaradas e ali se estabeleceram pela facilidade de disputar “territórios” do tráfico que abastece às toneladas essas comunidades. Algumas ações já estão sendo feitas para combatê-las, mas enquanto não houver um plano racional e bem planejado com a participação maior do Governo Estadual, porque é de sua responsabilidade, de pouco ou nada servirão mais viaturas.

18 de novembro de 2019

ITABUNA ESTÁ FÚNEBRE PARA OS JOVENS

Jovens são assassinados em Itabuna, sob desdém das autoridades!
O povo de Itabuna está percebendo, que já está acontecendo o que ele mais temia. O medo está em todos os lugares. A violência e a insegurança são a nova realidade na vida do itabunense. E não vou mentir que talvez não tenhamos chegado ao ápice dessa forte crise na segurança pública. Quem tem adolescente, irmão, criança em casa deve saber bem a sensação de terror ao pensar que algo ruim pode acontecer a eles em atividades simples como ir e voltar da escola. Alguns amigos já dizem que seus filhos estão proibidos de irem ao portão sozinhos. Não dá para confiar em nada e em ninguém. E como poderia ser diferente? Nossos jovens estão morrendo antes mesmo de crescer, de se formar, de ter um emprego ou família. Eles não têm chance. Alguns são aliciados, outros mortos por engano ou por vingança. Com o auge das redes sociais, os membros de facção exibem poder. E diante disso, não devíamos nos sentir tão desamparados, mas estamos. A polícia trabalha e muito. Ela tem feito a sua parte, mas Itabuna precisa de mais. Precisa de mais efetivo de agentes, precisa está presente na periferia e controlá-la, precisa de opção e educação para que o crime não pareça tão atraente aos jovens. Estamos nos viramos nos trinta, tentando sobreviver às balas perdidas, às ameaças e ao medo de sermos os próximos nessa guerra entre facções. O povo itabunense não quer expressões impactadas, nem a comoção vazia das autoridades. O povo quer medidas práticas, eficazes e urgentes para controlar a violência. Caso Itabuna não acorde para o que está, infelizmente, acontecendo aqui, muitos outros jovens morrerão. De fato, todos nós estamos um pouco esquecidos no fundo de um poço.

15 de novembro de 2019

CUMA PREFEITURÁVEL É COMO KAMIKAZE PARA AZEVEDO

A existência das candidaturas de Cuma e Azevedo é o que
mais pode favorecer Mangabeira, Babá, Augusto e Charliane!
O termo Kamikaze ficou conhecido por designar um grupo de japoneses, pilotos suicidas na época da Segunda Guerra Mundial. Os kamikazes realizavam ataques suicidas por aviadores militares do Império Japonês contra navios dos Aliados, para destruir o maior número possível de navios de guerra. Antes de levantarem voos, para arremessarem seus aviões contra os navios inimigos os pilotos já estavam preparados para a sua morte. Uma vez empenhado no mergulho mortal, era impossível sobreviver ao ataque. Me condicionei a dar essa explicação, para facilitar o entendimento do leitor, sobre o que pretendo dizer, ao afirmar que uma candidatura para reeleição do prefeito Fernando Gomes (Cuma), funcionará como Kamikaze, para ele e para o ex-prefeito Capitão Azevedo (PR), que está pretendendo voltar a capitanear a prefeitura de Itabuna. Isto porque ambos gravitam sob a mesma seara eleitoral. O eleitor de Cuma é o mesmo que vota em Azevedo e vice-versa. Este fato os empurra para o precipício de uma divisão eleitoral, que diminuirá suas potencialidade de votação e consequentemente resultará em perdas de votos para ambas as partes. E não há perspectiva para eles polarizarem as eleições. Dos dois, um não ficará entre aqueles que disputarão a vitória no pleito. Ainda há a possibilidade de um prejudicar o outro a ponto de nenhum deles está entre os dois mais votados. Portanto, a candidatura de Cuma é fadada ao fracasso, mas uma vez acontecendo, terá consequência de explodir as pretensões eleitorais de Azevedo. Augusto Castro (PSD), Babá Cearense (PSL), Charliane Souza (MDB) e Edmilton Carneiro (PSDB), atualmente, assistem essa briga em céu de brigadeiro!

13 de novembro de 2019

AS DIFERENTES MARRETAS DE CUMA

As marretadas de Cuma contra o povo é de ferro.
A marreta dele para os amigos, é de plástico!
A marreta foi símbolo da campanha eleitoral de 2016 em Itabuna, que resultou na vitória para o quinto mandato do prefeito Fernando Gomes (Cuma). Naquele momento não ficou claro o que dizia sua marreta. Mas depois de eleito, diplomado e empossado no cargo, vários seguimentos da sociedade itabunense, acabaram sabendo e sentindo "no ombro", o significado daquele símbolo, eventualmente usado na gíria popular, para dizer que algo está feio, desarrumado ou fora do normal. As marretadas se abateram sobre os bolsos de camelôs, donos de barracas e agiu com destruição e demolição de escolas, hospitais, restaurante popular, banco de alimentos e importantes programas sociais como o Ei Mamãe e Combate ao Crack. Como a marreta é uma arma extremamente poderosa e capaz de matar uma pessoa com apenas um golpe, Cuma não cumpriu a promessa de usar sua marreta para acabar com os Raios A, B e DMP, que provocam uma avalanche de assassinatos, que fazem Itabuna se graduar entre as cidades mais violentas do país. Contra quem Cuma não gosta, suas marretadas são pesadas e pontiagudas, mas sua horda de aliados está sempre sendo agraciada com aquelas marretas de plásticos e coloridas, que crianças carnavalescas usam para brincar com os amiguinhos e os divertir! 

10 de novembro de 2019

O SER SOB O TER TEM FEITO O JOVEM SE PERDER

As novas tecnologias tem contaminado as mentes de
jovens com o que há de pior na deturpação de caráter!
O mundo assemelha-se ao caldeirão dos bruxos, cujos furores nos ameaçam a cada instante. Isto porque vivemos atualmente uma época de alterações de valores. Porém, o mais grave e que nos causa grande preocupação é o fato de ser cada dia mais crescente o número de jovens envolvidos com drogas. Vemos todos os dias pela imprensa notícias que nos entristecem. Jovens da sociedade atirando em pessoas, promovendo arruaças, sem um sentido de vida. Em cidades baianas como Simões Filho, Lauro de Freitas e Itabuna, esse número tem sido impressionante. Ao lado de jovens da classe média e rica existem muitos jovens da classe pobre se agrupando para promoverem crimes de toda sorte de desordens. Esse conjunto de desajustados de todas as classes sociais, de toxicômanos ou simplesmente de frustrados e incapazes, são na maioria vítimas de lares desarmoniosos associados a más companhias. Todos vítimas de “riscos” psíquicos a que foram submetidos: abandono, privação materna e paterna, negligência, maus tratos físicos e psicológicos. E ficamos preocupados, realmente, porque essa situação está piorando. Esses desencontros nos lares modernos tem acontecido num crescente assustador, na sociedade atual, plena de contradições econômicas, sociais, culturais e espirituais. Vemos com tristeza que se avolumam os lares incompletos, os lares desfeitos, os lares negligenciados e os lares onde a violência e os maus tratos físicos são a tônica na condução dos adultos. O notável progresso que a humanidade recebeu não foi acompanhado pelo lado espiritual. Assistimos um aumento na onda da violência nunca visto, tendo muitos jovens como protagonistas e o sexo e o dinheiro como pano de fundo, como forma de viver. Vemos com tristeza o TER predominando sobre o SER e a família vai perdendo os alicerces de sua estrutura, criando seres angustiados e até psicopatas. Dentro deste contexto encontramos o adolescente de hoje, numa sociedade em crise de identidade religiosa, ideológica, política, econômica e relacional, buscando descobrir no amplo espectro de suas possibilidades e conquistas a sua real identidade. Conheço a história de um jovem adolescente que foi meu vizinho toda vida e que de repente, por más companhias, há um ano, enveredou pelo caminho das drogas. Por um verdadeiro milagre conseguiu fugir em tempo desse “inferno” que conheceu. Provocou uma quebra imensa nos laços familiares e sociais. Assistiu a decadência financeira e psíquica de seus pais. Apesar de ter se recuperado com um tratamento intensivo no sul do país, já não é o mesmo. E ele me conta que assistiu, durante o tratamento, muitos companheiros que ficaram com algum tipo de demência. Assim, os jovens devem saber que as drogas representam uma viagem sem volta e que não precisam depender de nenhum vício para alcançar o grande objetivo da vida: ser feliz, amar e ser amado. Só com a mudança de comportamento, só com o grau elevado de espiritualidade o homem pode viver feliz neste mundo, concorrendo para que haja essa paz tão ansiosamente esperada e difícil de ser encontrada.





9 de novembro de 2019

LULA NÃO ESTÁ LIVRE

O diabo também é forte e onipresente,
mas não pode estar em todos os lugares!
A imprensa tem, exaustivamente, noticiado que o ex-presidente Lula está livre e isto não é verdade. Pra quem duvida dessa minha afirmação, basta saber que ele não pode voltar a visitar o apartamento triplex em Guarujá, ou voltar a passar momentos de entretenimento no sítio de Atibaia; que ele não pode viajar distenso, novamente em voos comerciais, como fazem as pessoas normais e verdadeiramente livres; almoçar tranquilo em restaurantes populares, onde autoridades se deliciam de boas iguarias; passear incólume em shopping center, onde famílias curtem suas atrações e aproveitam promoções; fazer impertubável, compras em feiras livres, como fazem pessoas normais, que preferem fazer suas próprias escolhas nos tabuleiros de verduras e frutas, ou simplesmente transitar em locais públicos, sem o aparato de proteção policial e dos seus aliados partidários. Lula está preso às amarras dos lacaios, que o ajudaram a se tornar o maior ladrão de dinheiro público do história deste país e como tal, mesmo que seu STF o liberte, ele jamais estará livre dos processos e condenações judiciais; do castigo de Deus e da rejeição da população, que não se submete à condição de sua extraordinária capacidade de adestrar víboras, jumentos e jumentas!

8 de novembro de 2019

O STF NÃO SABE QUE NÃO HÁ ORDEM SEM JUSTIÇA


“De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS (STF), o homem chega a rir-se da honra, desanimar se de justiça e ter vergonha de ser honesto” (Rui Barbosa).






6 de novembro de 2019

PINTO CANTA DE GALO EM PORTO

Mudou o quadro das eleições majoritárias
em Porto Seguro e favorece Ubaldino Pinto!
O ex-prefeito de Porto Seguro, Ubaldino Junior (PROS), anunciou sua candidatura à sucessão da alcaidessa Cláudia Oliveira (PSD), no curto período de um mês e está deixando alguns prefeituráveis com "os nervos à flor da pele", pois já aparece  como o primeiro colocado nesse momento pré-eleitoral na cidade. Esse fato está registrado numa pesquisa realizada pelo renomado Instituto Perfil Estatística, que mostra Ubaldino Junior com 29.8%, seguido de Jânio Natal (Podemos) com 22%, Livia com 11.8%, Beto Axé Moi (PP) com 5.1%, Chico Cancela com 4.0%, Paulinho Toa Toa com 2.9%, Mauricio Pedrosa com 0.7% e Luigi Roturno com 0.2%. Os indecisos ficaram em 16.9%, brancos e nulos 6.6%. Essa pesquisa sobre intenções de voto em Porto Seguro está tomando conta do noticiário na cidade e desempenha papel importante nas articulações que definirão coligações majoritárias e composições de chapas proporcionais. O Instituto Perfil Estatística deverá realizar pesquisas esporádicas na cidade e nos próximos dias estará revelando os nomes mais cotados para serem eleitos para a Câmara Municipal de Vereadores.

PARA GOSTAR DE LER

A leitura não deve ser mais do que
um exercício para nos obrigar a pensar!
Juntamos aqui alguns dos melhores trabalhos de Esopo e La Fontaine, que são os melhores fabulistas já existentes na história da humanidade, para deleite dos nossos leitores e para fazê-los viajar na fabulosa quimera das artes da literatura mundial. São leituras rápidas, empolgantes e fáceis de envolverem os entusiastas da escrita inteligente, mirabolante e instigante. São 20 pequenas estórias que vão agradar muito e incentivar esta excursão e pedimos que nossos leitores dêem suas opiniões sobre quais as melhores fábulas e se é pertinente permanecermos com este espaço aberto para pequenos contos de grandes escritores. Disto isto, vamos á leitura: O LEÃO E O MOSQUITO - Um leão ficou com muita raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não ligou e disse-lhe: — Pensas que vou ficar com medo de ti, só porque tu pensas que és o rei? Depois voou na direção do leão e deu-lhe uma picada muito forte no seu focinho. Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou a picar o leão, que começou a urrar como um louco. No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão rendeu-se . O mosquito foi-se embora zumbindo, para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas embateu numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula. Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais terrível. Moral da história: O mais perigoso e feroz inimigo sempre é o que julgamos de menor importância. O GALO E A PÉROLA - Um Galo comilão andava pela quinta à procura de comer. De repente, viu uma coisa a brilhar no chão. - Olá! Isto é para mim – pensou ele enquanto desenterrava o que encontrara. Mas o que era aquilo? Nada mais, nada menos, do que uma pérola que alguém perdera. Desdenhoso, o Galo murmurou: - Podes ser um tesouro para as pessoas que te apreciam. Mas, no que me diz respeito, trocava de bom grado uma espiga de milho por um punhado de pérolas iguais a ti. Moral da história: Nem todos apreciam do mesmo modo as coisas valiosas. A LEITEIRA E A BILHA DE LEITE - Rosinha, levando à cabeça um cântaro de leite, bem assente sobre uma rodilha, pretendia chegar, sem complicações, até à cidade. Ligeira e de saia arregaçada, caminhava a passos largos, tendo posto, nesse dia, para ficar mais leve, uma saia simples e sapatos rasos. Assim arranjada, a nossa leitura sonhava já, com o dinheiro do leite e com a maneira de o empregar; compraria um cento de ovos e deitaria três ninhadas. Tudo correria bem, graças aos seus cuidados. -É fácil - dizia ela - criar frangos à volta da minha casa. A raposa terá de ser muito esperta para me não deixar os suficientes para comprar um porco. O porco, a engordar, gastará pouco farelo; e, quando tiver um tamanho razoável, vendê-lo-ei e farei bom dinheiro. E quem me impedirá de pôr no estábulo, visto o preço a que estão, uma vaca e um vitelo, que hei-de ver saltar no meio da manada? Neste momento, Rosinha salta, também, entusiasmada. O leite cai: adeus vitelo, vaca, porco, ninhada! A dona destes bens, deixando, com um ar triste, a sua fortuna assim espalhada, vai desculpar-se junto de ser espancada. Dela se fez esta engraçada narrativa. Chamou-se-Ihe a Bilha de leite. Que espírito não tem ilusões? Quem não faz castelos no ar? A GALINHA DOS OVOS DE OURO - Certa manhã, um fazendeiro descobriu que a sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo: -Veja! Estamos ricos! Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. Na manhã seguinte, a galinha pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou: "Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!" Matou a galinha e, por dentro, ela era igual a qualquer outra. Moral da história: Quem tudo quer tudo perde. O VEADO E O CAÇADOR - Estava um Veado a beber numa ribeira, quando viu o seu reflexo na água. Reparou, então, que os seus cornos eram muito belos, mas as suas pernas muito delgadas. Pareceram-lhe as pernas mal, e ficou pesaroso de as ter, porém muito satisfeito com a formosura dos cornos. Ficou muito vaidoso e contente. Ainda bem não tinha saído da água, quando reparou num Caçador. Foi forçado a valer-se das pernas, que pouco antes desprezara, e elas puseram-no a salvo. Na sua correria para se salvar, embaraçou os cornos nos ramos de uma árvore. Sem saída, foi caçado. Vendo-se preso e ferido disse: - Grande parvo fui. O que me era bom desvalorizei, fazendo muito caso do que me causou a morte. A RAPOSA E O ESPINHO - Certo dia, andava uma Raposa a trepar uma colina quando pôs uma pata em falso e escorregou. Para não cair, agarrou-se a um arbusto cujos espinhos se lhe enterraram nas patas. Bastante ferida queixou-se ao arbusto: - Pedi-te ajuda e afinal fiquei bem pior do que se me tivesse deixado cair. O arbusto interrompeu-a dizendo: - Onde é que tinhas a cabeça quando te agarraste a mim? Não sabes que é meu costume magoar os outros? Moral da história: - Nunca peças ajuda a quem tem por costume fazer mal. O HOMEM QUE FOI MORDIDO POR UM CÃO - Certo dia, um homem foi mordido por um cão. Muito aflito, correu à procura de alguém que o tratasse. Encontrou um amigo que lhe deu o seguinte conselho: - Molha um pouco de pão no sangue da tua ferida e dá-o ao cão que te mordeu. É remédio santo. Verás que te curas num instante. O homem que tinha sido mordido riu-se deste tratamento e respondeu: - Se fizesse o que me dizes, estaria a convidar todos os cães da aldeia a morderem-me! Moral da história: Não recompenses quem procedeu mal, pois, assim, incitas a que faça ainda pior. OS CÃES FAMINTOS - Andavam uns cães famintos pelo campo quando, ao passarem por um rio, viram umas peles de animais à tona da água. Como as não podiam alcançar, combinaram beber toda a água do rio. Pensavam que, assim, poderiam chegar-lhes. Beberam, beberam... e acabaram por rebentar! Moral da história: Não tentes fazer o que é impossível. O LOBO E O CORDEIRO - Como naquele Verão fazia muito calor, um lobo dirigiu-se a um ribeirinho. Quando se preparava para mergulhar o focinho na água, ouviu um leve rumor de erva a mexer-se. Virou a cabeça nessa direcção e viu, mais adiante, um cordeirinho que bebia tranquilamente. “Vem mesmo a propósito!” – pensou o lobo de si para si. - “ Vim aqui para beber e encontro também o que comer...”Aclarou a voz, pôs um ar severo e exclamou: -Eh! Tu aí! -É comigo que está a falar, senhor? - respondeu o cordeiro. – Que deseja? - O que é que desejo? Mas é evidente, meu malcriado! Não vês que ao beber me turvas a água? Nunca ninguém te ensinou a respeitar os mais velhos? - Mas... senhor? Como pode dizer isso? Olhe como bebo com a ponta da língua... Além disso, com sua licença, eu estou mais abaixo e o senhor mais acima. A água passa primeiro por si e só depois por mim. Não é possível que esteja a incomodá-lo! – respondeu o cordeirinho com voz trémula. - Histórias! Com a tua idade já me queres ensinar para que lado corre a água? - Não, não é isso... só queria que reparasse... - Qual reparar nem meio reparar! Olha que não me enganas! Pensas que te escapas, como no ano passado, quando andavas por aí a dizer mal da minha família? “Os lobos são assim... os lobos são assado...” Tiveste muita sorte por eu nunca te ter encontrado, senão já te tinha mostrado como são os lobos! - Não sei quem lhe terá contado tal coisa, senhor, mas olhe que é falso, acredite. A prova é que no ano passado eu ainda não tinha nascido. - Pois se não foste tu, foi o teu pai! - rosnou o lobo, saltando em cima do pobre inocente. Moral da história: Para alguém decidido a fazer o mal a todo o custo, qualquer razão serve, ainda que seja uma mentira. O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE - Um dia um rato do campo convidou o rato que morava na cidade para ir visitá-lo. O rato da cidade foi, mas não gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou então o rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo mostrar-lhe o que era uma "boa vida". E lá se foi o rato do campo para a cidade, onde ele lhe foi apresentada uma despensa repleta de iguarias como queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. Resolveram começar a comer na mesma hora mas, mal haviam iniciado, a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, e iam saindo do esconderijo, mais alguém entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo já estava muito assustado e decidiu voltar para casa, onde podia comer em paz a sua comida simples. Moral da história: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações. O LEÃO, A RAPOSA E O RATO - Era um dia de Verão, o Sol ia alto no horizonte e o Leão dormia calmamente a sua sesta. Nisto, um Rato trepou para cima dele e desatou a correr. O Leão acordou sobressaltado e pôs-se às voltas sobre si mesmo, à procura do Rato. A Raposa, que o observava, criticou-o dizendo: - Que grande Leão, cheio de medo de um Rato... - Não é do Rato que tenho medo - respondeu-lhe o Leão. - Estou admirado com o seu à vontade e com a sua coragem. Moral da história: Nunca subestimes o valor dos outros. O CÃO E O SEU REFLEXO NO RIO - Era uma vez um cão que encontrou um osso. Abocanhou-o e correu para casa para o saborear com calma. Pelo caminho, teve que passar por cima de uma tábua que unia as duas margens de um riacho. Nisto, olhou para baixo e viu o seu reflexo na água. Pensando que era outro cão com um osso, resolveu roubar-lho. Para o assustar, abriu a boca e arreganhou-lhe os dentes. Ao fazê-lo, o osso caiu na água e foi arrastado pela corrente. Moral da história: Contenta-te com o que tens e não cobices o que pertence aos outros. O LOBO E O CÃO - Certo dia, um Lobo só pele e osso encontrou um cão gordo, forte e com o pêlo muito lustroso. Via-se bem que não passava fome. O Lobo, admirado, quis saber onde é que ele conseguia obter tanta comida. - Se me seguires, ficarás tão forte como eu - respondeu o cão. - O homem dar-te-á restos saborosos. - Mas o que preciso de fazer em troca? - quis saber o Lobo. - Muito pouco, na verdade - respondeu o Cão. - Uivar aos intrusos, agradar ao dono e adular os seus amigos. Só por isto receberás carne e outras iguarias muito bem cozinhadas. De vez em quando, receberás também festas no dorso. O Lobo ficou encantado com a ideia e meteram-se ambos ao caminho. A dada altura, o Lobo reparou que o cão tinha o pescoço esfolado. - O que tens no pescoço? - perguntou. - Nada de grave. É da argola com que me prendem - explicou o Cão. - Preso? Então não podes correr quando queres? - exclamou o Lobo. - Esse é um preço demasiado elevado: não troco a minha liberdade por toda a comida do mundo. Dito isto, desatou a correr o mais depressa que pode para bem longe dali. Moral da história: A tua liberdade não tem preço. A RAPOSA E O JAVALI - Estava um Javali na floresta a afiar os dentes numa árvore, quando apareceu uma Raposa. Vendo o que o Javali estava a fazer, perguntou-lhe: - Por que estás a afiar os dentes? Os caçadores não saíram hoje e não vejo outro perigo por perto. - É verdade, minha amiga - respondeu o Javali. - Mas, no momento em que a minha vida correr perigo preciso de usar os dentes e, então, será tarde demais para os afiar. Moral da história: Prepara-te para as dificuldades. AS LEBRES E AS RÃS - Certo dia, uma Lebre queixou-se amargamente às amigas: - Vivemos uma vida pavorosa porque temos medo de tudo: temos medo dos homens, dos cães, das águias, das raposas... enfim, somos obrigadas a dormir com um olho aberto e outro fechado, prontas para fugir. Todas concordaram e lamentaram-se dizendo que mais valia morrerem do que viverem sempre assustadas, com medo de tudo e de todos. Nisto, passaram por um charco. Quando as Rãs que aí viviam sentiram a sua aproximação, saltaram espavoridas para a água, fugindo delas. Então, disse uma das Lebres: - Amigas, deixemo-nos de lamentos! Vejam como também nós podemos assustar outros seres! Moral da história: Não há na terra um cobarde que não encontre outro mais cobarde ainda. A RÃ E O BOI - Estavam duas Rãs à beira de um charco quando a mais nova comentou: - Comadre, hoje vi um monstro terrível: era maior do que uma montanha, tinha chifres e uma longa cauda. - O que viste foi apenas o Boi do lavrador - esclareceu a Rã mais velha. - E, além disso, não é assim tão grande... Eu posso ficar do tamanho dele. Ora observa. Dito isto, começou a inchar e a esticar-se muito, muito... - O Boi era tão grande como eu? - perguntou ela quando já estava tão grande como um Burro. - Ó, muito maior! - respondeu a jovem Rã. Então a Rã mais velha respirou fundo e inchou, inchou... até que rebentou. Moral da história: Mantém-te sempre no lugar que te corresponde. O PAVÃO E A DEUSA JUNO - Certo dia, o Pavão foi queixar-se à deusa Juno: - Tenho uma plumagem maravilhosa, mas a minha voz não se compara com a do Rouxinol. Por que não me concedes uma voz igual à dele? A deusa recusou, mas o Pavão insistiu: - Sou a tua ave favorita. Por que não me dás o que te peço? Já um pouco aborrecida com a conversa, a deusa respondeu-lhe: - Deves agradecer o muito que já tens. Não podes ser o melhor em tudo! Moral da história: Aproveita bem as tuas qualidades e não invejes as dos outros. A TARTARUGA E A ÁGUIA - A tartaruga passava o tempo a lamentar-se por ser lenta e desajeitada. Como gostava de fazer comparações, adorava a beleza e a ligeireza com que se moviam as aves. Não se conformava com a sua sorte e chegava a ficar muito triste. - Que chatice ter que me arrastar pelo solo, passo a passo e com esforço! Ah! Se eu pudesse voar, nem que fosse apenas uma vez! - dizia ele repetidamente, dia após dia. Finalmente, num dia de Outono, conseguiu convencer a águia a levá-la para um passeio pelas alturas. Suavemente e com grande majestade, a águia e a tartaruga elevaram-se no céu, naquela tarde. O animalzinho transbordava de felicidade, ao ver lá em baixo, tão longe, a terra e seus habitantes. - Ah, que maravilha! Como estou feliz! Que inveja não devem sentir as outras tartarugas vendo-me voar tão alto! Realmente, sou uma tartaruga única! -exclamava ela, com a voz tremida pela emoção. Mas tanto se cansou a águia de ouvir seus vaidosos argumentos, que decidiu soltá-la. A orgulhosa tartaruga caiu como uma pedra, desde milhares de metros de altura, desfazendo-se em cacos ao chegar no chão.Algumas tartarugas que viram que viram sua vizinha cair, exclamaram cheias de pena: - Pobrezinha! Estava tão segura aqui em baixo, na terra, e teve que procurar as alturas para perder-se. Moral da história: Dura lição para quem se empenha em ir contra sua própria natureza. Não é melhor cada um conformar-se com aquilo que é? O GALO E A RAPOSA - Um Galo velho e sábio estava empoleirado nos ramos de uma árvore. Nisto, aproximou-se uma raposa que lhe disse em tom meloso: - Irmão, agora há paz no reino dos animais e, por isso, já não sou tua inimiga. Desce do ramo para que possamos celebrar a nossa amizade com um beijo. Depressa, porque hoje tenho muito que fazer. - Irmã Raposa - replicou o Galo - esperemos pelos dois Galgos que se aproximam. De certo que também eles ficarão contentes com essa notícia e, assim, poderemos beijar-nos uns aos outros. - Adeus! - respondeu a Raposa. - Estou cheia de pressa. Celebraremos a nossa amizade noutro dia. Dito isto, desatou a correr o mais depressa que pode, furiosa com o Galo e cheia de medo dos cães. Moral da história: É mais fácil combater os malvados com as suas próprias artimanhas O BURRO COM A PELE DE LEÃO - Certo dia, um Burro encontrou uma pele de Leão que os caçadores tinham deixado a secar ao Sol. - Vou cobrir-me com ela e assustar toda a gente – pensou ele. Assim fez, e assustou todas as pessoas e todos os animais que encontrou. Muito orgulhoso do seu feito, zurrou muito alto, cheio de alegria. Foi o seu erro, porque nesse momento todos perceberam pela sua voz que ele, afinal, era apenas um Burro. O dono, que tinha apanhado um grande susto, resolveu castigá-lo e deu-lhe umas valentes pauladas. Moral da história: Não queiras parecer aquilo que não és. OS AUTORES: JEAN DE LA FONTAINE: Nasceu a 13 de julho de 1621 na cidade francesa Château-Thierry, na região de Champagne. La Fontaine não ouviu o pai na hora de decidir o seu futuro profissional. Estudou e completou o curso de direito, mas ser advogado não era a sua vocação. Pensou em ser padre, entrou para um seminário e, pouco mais de um ano depois... desistiu! Aos 26 anos, La Fontaine estava casado. Onze anos depois, separou-se e foi viver em Paris. A sua sensibilidade despertou-o para a literatura e, com o apoio de mecenas, homens ricos que patrocinavam os artistas, dedicou-se às letras. Começou por escrever poemas. A sua primeira obra importante como escritor foi publicada em vários volumes a partir de 1665. Chamava-se Contos e destacava-se pela narrativa provocativa, cujo objectivo era divertir o leitor. O primeiro dos volumes recebeu o nome de Novelas em versos extraídos de Bocaccio e Ariosto. O último livro dessa série foi finalizado em 1667. Mas La Fontaine não parou por aí! Inspirado nas literaturas clássica e oriental, ele começou a escrever fábulas, isto é, histórias em que os animais são personagens que representam os seres humanos e as suas manias. Na Antiguidade, o fabulista mais famoso foi o grego Esopo. E foi em Esopo que La Fontaine se inspirou para escrever suas histórias. A série Fábulas foi publicada entre 1668 e 1694, totalizando 12 livros de contos, como "O lobo e o cordeiro", "A cigarra e a formiga" ou "O corvo e a raposa", entre outros. Em 1684, La Fontaine foi nomeado membro da Academia Francesa por ter feito do classicismo francês uma das mais belas expressões literárias da época. Doze anos mais tarde, já bastante doente, decidiu resgatar seu interesse pela religião. Pensou em escrever uma obra sobre a fé, mas não chegou a fazê-lo. Morreu em 13 de abril de 1695, em Paris, deixando para as gerações futuras várias lições sobre a condição humana. Na introdução da sua primeira edição de Fábulas ele diz: "Sirvo-me de animais para ensinar os homens. Procuro tornar o vício ridículo por não poder atacá-lo com braço de Hércules. Algumas vezes oponho, através de uma dupla imagem, o vício à virtude, a tolice ao bom senso... Uma moral nua provoca o tédio. O conto faz passar o preceito com ele; nessa espécie de fingimento, é preciso instruir e agradar, pois contar por contar me parece de pouca monta." QUEM FOI ESOPO? - Esopo é conhecido pelas suas inúmeras fábulas. Existem diferentes versões para a sua identidade: PRIMEIRA VERSÃO - Fabulista grego do século VI a.C. O local de seu nascimento é incerto Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de uma personagem lendária do que histórica. A única certeza é que as fábulas lhe são atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falera em 325 a.C.. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Em Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas. As suas fábulas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos, que refletem um caráter realista e irônico. SEGUNDA VERSÃO - Esopo era um escravo que viveu na Grécia há uns 3000 anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, nas suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir. Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais. As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas pelos seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas... Esopo nunca escreveu as suas histórias. Contava-as para o povo, que se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Noutros países além da Grécia, noutras civilizações e noutras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anônimas. Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de astúcia, trazida até nós pelos nossos Esopos.
FÁBULAS ATRIBUÍDAS A ESOPO: A Formiga e a Pomba A Gansa dos Ovos de Ouro A Mulher e a sua Galinha A Mula As Árvores e o Machado As Lebres e as Rãs O Asno, a Raposa, e o Leão O Asno e o Velho Pastor O Boi e a Rã O Asno em Pele de Leão O Cão e a sua Sombra O Carvalho e os Juncos O Cavalo e o Tratador de Cavalos O Cego e o Filhote de Lobo O Filhote de Cervo e a sua Mãe O Galo e a Pedra Preciosa O Galo de Briga e a Águia O Gato e o Galo O Ladrão e o Cão de Guarda O Leão Apaixonado O Leão e o Rato O Leão e os Três Touros A Lebre e o Cão de Caça O Lobo e a Garça O Cervo Doente O Lobo e a Ovelha O Cão Raivoso O Corvo e o Jarro O Leão, o Urso e a Raposa A Raposa e as Uvas

5 de novembro de 2019

O DECRÉPITO LEÃO SÓ TEM O RUGIDO PARA ASSUSTAR... E ASSUSTA TOLOS!

Há leões que só assustam pelo rugido, pois não possuem mais
garras, velocidade e só vivem para comer, beber e defecar!
Entre os sucessivos fatos graves que comprometem o governo do prefeito Fernando Gomes (Cuma), os embates de Cuma contra os dirigentes da Santa Casa de Misericórdia e da Maternidade Ester Gomes, é duplamente lamentável. Primeiro, porque é mais um caso na área da Saúde a expor o modo tartaruga de caminhar da gestão, pois tudo é demorado de ser realizado no setor; e, segundo, pelo fato de resultar em interrupções de serviços públicos importantes de pediátricos, laboratoriais e obstetras. Ninguém ganha com essa birra do prefeito. Nem ele, que acaba sendo apontado como principal responsável pelo drama a que está submetida a população itabunense, que necessita de cuidados médicos. Com sua ganância de querer se reeleger a qualquer custo, ele articula o desgaste político do provedor da Santa Casa de Misericórdia, Erick Ettinger Júnior com propósito escancarado de tirá-lo da disputa e cooptar seu partido, o PP. Assim, Cuma revela que nenhuma lição tirou da realidade de que seu governo é um dos mais ineficientes da Bahia em prestação de serviços de saúde pública e que não é atropelando adversários, com o povo colocado como "boi de piranha", para suas pretensões de permanecer no comando do governo. Essa sua estratégia não o fará voar em "céu de brigadeiro"! Já seus principais adversários, ao não reagir contra essa situação, persiste em ficar na zona do desperdício e da falta de planejamento e se acovarda de enfrentar o "velho leão acabado de guerra e desdentado, que amedronta só com seu rugindo - coisa da velha política.

LER E FAZER LER É O QUE MAIS ME EMPOLGA

Caminhais em direção da solidão. Eu, não, eu tenho os livros!
O livro é o mais importante instrumento para a construção da cultura, seja a cultura individual (de cada pessoa), seja a cultura coletiva (de uma comunidade, de um povo. A leitura de livros não é o único caminho para a formação cultural. Também jornais, revistas, cinema, teatro, participação em debates, viagens conduzem à ampliação de horizontes intelectuais. Entretanto, a meu ver, o livro sobrepuja todas as outras possibilidades de aprimoramento do espírito. Ziraldo disse que o livro nunca será substituído. Não há avanço tecnológico que o torne dispensável porque o livro tem mistério, um especial poder de comunicação. O livro tem alma. Acho que foi isso que Ziraldo quis dizer. De minha parte há livros que leio, e releio, e releio. Tenho a sensação de estar conversando com o autor. Escrevo notas à margem das páginas e nessas notas registro impressões de concordância e de divergência. Já escrevi (Artigos de Val Cabral) e ilustrei livros (Anchieta, nosso Santo, do escritor Eduardo Cavalcante Silva. E decidi há dez anos, contribuir para fomentar a leitura, criando este blog e o alimentando diariamente com crônicas, artigos, poemas e matérias jornalísticas. Assim abro páginas do livro da minha história e creio está contribuindo para mais pessoas gostem de ler, de livros e de cultura! É iivre a divulgação deste texto por qualquer meio ou veículo, inclusive através da transmissão de pessoa para pessoa.

4 de novembro de 2019

TODO CUIDADO É POUCO NUMA MOTO!

Reduzo a possibilidade de acidentes, ao não viajar ao não me
alcoolizar; não pilotar à noite e chovendo.  E nem ir além de
80 quilômetros de velocidade em minhas costumeiras viagens.
Boletim elaborado pelo Instituto Oswaldo Cruz mostra que o percentual de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito no Brasil subiu de 8,3% em 2000 para 24,8% em 2008, ano da implantação da Lei Seca, e continuou subindo, mais lentamente, até 33,4% em 2017. Segundo o levantamento, as regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de mortes em acidentes em 2017, 44,5% e 43,4%, respectivamente. São regiões onde o uso da motocicleta se massificou nos últimos anos por ser um veículo mais barato e mais econômico. Para os especialistas, vários fatores influenciam em um maior risco de morte em acidentes com motocicletas. São veículos que apresentam menor proteção para o motorista e o passageiro, do que um veículo automotor, como carro, caminhão ou ônibus. Esse quadro piora se o condutor não está usando capacete, luvas, botas, jaqueta adequada. A questão da velocidade e da qualidade da infraestrutura também influenciam em termos de maior risco de acidente e de lesão grave ou óbito. A elevação da taxa de mortes em acidentes com motociclistas repercute também em termos de aumento de gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além de ter profissionais para assistência no local do acidente e para fazer o atendimento adequado às vítimas no estabelecimento hospitalar, bem como no período de internação, os acidentados exigem muitas vezes uma equipe de profissionais para fazer sua reabilitação. É preciso ressaltar que cerca de 95% dos acidentes são causados por falha humana ou falha mecânica por falta de manutenção, o que também não deixa de ser uma falha humana do condutor. É preciso, portanto, mudar a cultura atual do trânsito. Isso pode ser feito por mais campanhas educativas, desde os primeiros anos da vida escolar, preparação melhor dos condutores e intensificação das fiscalizações. É necessário também avançar em ações integradas e em estratégias que diminuam a dependência do transporte individual, por isso a importância voltada para projetos que melhorem a mobilidade urbana.

3 de novembro de 2019

CUMA COM PATAVINAS DE COMBATE AO CRIME

Depois de Cuma, Itabuna ficou cada vez mais violenta!
Com 105 assassinatos (até este início de noite de sábado) ocorridos neste ano, Itabuna segue sua trajetória macabra de uma das cidades mais violentas do país. Há seis anos Itabuna registra números crescentes de homicídios. E este foi um tema muito explorado na campanha eleitoral passada quando todos prefeituráveis prometeram promover ações que ajudariam no controle dessa preocupante situação. Entre aqueles que mais se comprometeram em dar solução para o problema, Fernando Gomes (Cuma), foi o mais enfático e até garantiu qu acabaria com as facções criminosas denominadas de Raios A, B e DMP. Cuma se elegeu; foi diplomado, empossado e Itabuna permanece violentamente assustadora. Em 2019, Itabuna já contabiliza 94 homicídios e 11 bandidos mortos em confronto com as forças policiais (ao todo já são 105 mortes violentas). De acordo com a Constituição Federal, a segurança pública é dever do Estado brasileiro, direito e responsabilidade de todos. Ou seja, é uma responsabilidade compartilhada entre os governos federal, estadual e municipal. Sendo a segurança pública uma responsabilidade de todos, cada esfera do governo tem o compromisso de realizar investimentos para melhorar esta área. Cuma fechou 9 escolas, extinguiu o Programa de Combate ao Crack; não aparelhou a Guarda Municipal e as ações do seu governo no quesito de segurança pública, são pífias, nulas, ou estão apenas na imaginação. Enquanto isso, os Raios A. B e DMP avançam e fazem de Itabuna, uma das mais violentas cidades do país. 

NÃO DÁ PRA ACEITAR CRIANÇAS SEM SALA DE AULA

Acho fantástico viajar anos pelo país, quando
filhos não são postos fora de escolas!
Recentemente, encontrei na naturista praia de Massarandupió, distrito da cidade de Entre Rios, um casal com duas filhas, que estava em viagem pelo país e há quase dois anos rodava pela Bahia. Eram tais quais nômades e consequentemente aqueles pais não estão matriculando suas filhas em escolas públicas ou particulares e assumiram a responsabilidade por orientar os estudos das crianças naquela kombi itinerante. Confesso que achei aquele modo de vida interessante, mas me preocupei com a educação e criação daquelas duas garotinhas. Isto porque o trabalho da escola é construído na premissa de que somos seres sociais por natureza e, como tal, precisamos conviver com gente, de preferência, bem diferente da gente. Essa diversidade – além de representar um fato: somos únicos – é também a maior riqueza de uma nação civilizada, pois ajuda a compreender e respeitar as diferenças, como características do ser humano. Se somos seres plurais, como exercitar a cidadania sem privilegiar o espaço coletivo da escola? Isso não significa que a escola não precise melhorar. Mas daí a não reconhecer o valor social da escola é, no mínimo, desumano – para não dizer injusto – com aquelas duas criancinhas. Se lançarmos um olhar para o mundo do trabalho, teremos ainda mais elementos para defender que as filhas daquele casal não fossem tirada da escola. Afinal, para operar dignamente na vida profissional contemporânea, são necessárias muitas habilidades para além das cognitivas. Hoje, é consenso que a maior parte das demissões acontecem por falta de capacidade empática e cooperação. Não nascemos sabendo operar dessa forma, precisamos aprender. E é para isso que os espaços de convivência em grupo e a pluralidade de experiências cognitivas, sociais, culturais e afetivas – que a escola proporciona – são ricas oportunidades para administrar alegrias e frustrações entre pares e professores e avançar no processo de humanização. Se parássemos por aqui já teríamos argumentos suficientes, para criticar o casal nômade com duas filhas fora da sala de aula convencional. A escola é um dos mais importantes canais de denúncias, nos conselhos tutelares, de abusos por pais, mães e responsáveis contra a criança e o adolescente. São crimes que podem acabar ficando velados no espaço da família, visto que o Ministério da Educação e suas secretarias já encontram dificuldade de fiscalizar adequadamente o funcionamento das escolas – imagine, então, assumir a fiscalização em domicílios, aprovar e avaliar planos pedagógicos individuais. Será que errei em não requisitar a intervenção do Conselho Tutelar, para a necessário de avaliar o discernimento daquele casal sob pretexto de alienação da sociabilidade comprometendo inexoravelmente o processo civilizatório?

2 de novembro de 2019

HOJE É MAIS UM DIA DE MINHA MÃE NICE NO CÉU

Não há um só dia que eu não sinta a tristeza de
30 anos de ausência da minha amada mãe Nice!
Hoje acordei pensando em quem amo, mas não está mais aqui. Neste Dia de Finados, deixo minha homenagem à pessoa mais especial para mim: minha mãe Nice. Ela já partiu, embora eu ainda sinta sua presença na minha vida. Ela segue vivendo no meu coração, na minha memória e em cada jeito dela que levo comigo. A saudade é imensa e sempre será. Nunca irei esquecê-la, afinal, tudo que sou devo à pessoa maravilhosa que foi a minha mãe Nice. Ela está sempre no meu pensamento e no meu coração. Enquanto minha viveu, cultivou à sua volta tanto amor, tanta bondade e beleza que nem mil vidas poderão apagar a marca que ela deixou. Sinto muito a falta dela; do seu colo, das suas palavras sábias, do seu carinho e amparo. Mas hoje a dor da sua partida virou serena saudade, uma saudade que eu sei será eterna. E que somente não me atormenta, porque sei que Deus sempre cumpre sua Promessa de ressurreição. Sei que tive muita sorte de ter tido ela como mãe, de ter crescido e aprendido a viver pela mão de uma mulher tão fantástica quanto ela, e por isso sinto gratidão. Mãe é única, insubstituível. Seu colo é o mais confortável, seu carinho e amor incondicionais e uma certeza ao longo da vida, e a saudade que ela deixa quando parte desta vida é inconsolável, eterna. É uma saudade que pesa, que comprime, que sufoca, essa que eu sinto. É uma saudade que jamais será curada! Não enquanto eu caminhar com meus pés mortais, não enquanto respirar o ar da vida da sua ausência, minha amada mãe Nice. É a saudade que chega violenta quando procuro e não encontro seu olhar compreensivo. Quando preciso e não tenho mais os seus braços quentes de amor. Quando preciso escutar suas palavras sábias e carinhosas e apenas resta o silêncio. Eu a amo tanto, saudosa mãe Nice; antes, hoje e para sempre! É tão grande o vazio que a senhora deixou na minha vida, depois que Deus a chamou para junto d'Ele, e tão profunda a saudade que vive no meu peito. Sinto tanto a falta da minha mãe.

BOLSONARO DÁ UMA BANANA PRO CACAU

Bolsonaro deu um "chute no saco" do povo do sul da
Bahia, ao nomear Waldeck para a direção da Ceplac!
A região cacaueira da Bahia, já contribuiu bastante para o enriquecimento e desenvolvimento de todo estado baiano e suas divisas internacionais, ajudaram muito a economia brasileira. A Ceplac teve protagonismo relevante nesses resultados. Depois do crime da "Vassoura de Bruxa", o cacau decresceu na importância das decisões governamentais e a Ceplac foi submetida ao declínio vertiginoso de relevância, que a fez perder verbas, servidores e vigor institucional. No âmbito político, a região cacaueira nunca teve força e as autoridades estaduais e nacionais, sempre desdenharam do cacau e da Ceplac. Nos tempos atuais esta realidade está mais deprimente. Tanto, que o presidente Jair Bolsonaro, deu uma "banana", para lideranças políticas locais e surpreendentemente nomeou o mequetrefe engenheiro elétrico Waldeck Pinto de Araújo Júnior, ex-diretor da Coelba, para ocupar o cargo de Diretor Geral da Ceplac. Esta atitude revela que Bolsonaro está muito pouco preocupado em fortalecer a cacauicultura e revilizar a Ceplac. A inexplicada exoneração do cacauicultor Guilherme Galvão e a transferência de técnicos da Ceplac, foram evidencias de que os sulbaianos não podem esperar nada de favorável do governo federal e este fato é agravado pelo abandono a que a região está submetida pelo governo estadual e por essa nomeação do mequetrefe Waldeck Pinto de Araújo Júnior, que entende tanto de cacauicultura, quanto Guilherme Galvão deve entender de planejamento e tecnologia da informática. Waldeck diretor da Ceplac, é o ápice do despautério e do achincalhamento com que Bolsonaro trata o sul da Bahia.

1 de novembro de 2019

ERICK: "QUEM NÃO PODE COM O POTE, NÃO PEGA NA RODILHA"

Cuma defenestrou Erick, para se apoderar do PP
Bastou o repulsivo prefeito Fernando Gomes (Cuma), provocar o início do primeiro round na luta pela sucessão e já estava nocauteado o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI), Erick Júnior, em sua pretensão de se candidatar a prefeito e para tanto chegou até a se filiar ao PP. Caído e sem oxigênio para voltar ao ringue, Erick jogou a toalha ao solo e não é mais prefeiturável. Para “cortar as asinhas de Erick”, em sua pretensão de ser candidato a prefeito e buscando seu desgaste, para cooptar o PP, Cuma fez fortes críticas a Santa Casa de Misericórdia, dizendo que a gestão da SCMI não contribui para um bom andamento da saúde na cidade, citando ainda a remuneração dos diretores que ultrapassam a casa dos 35 mil reais mensais. Cuma criticou os mutirões dos bairros realizados pela Santa Casa e ressaltou que os altos investimentos feitos nesses atendimentos servem para explorar a pobreza do cidadão e fazer política, mas que no fundo é verba jogada fora, enquanto poderia ser empregada em outra finalidade. As críticas de Cuma não foram circunstanciais e despretensiosas. Eram foram meticulosamente planejadas e objetivaram facilitar a cooptação do PP, para a pretensão de reeleição de Cuma. Com Erick candidato majoritário, o PP não poderia estar no projeto do prefeito. Por isso o atropelo! A próxima etapa dessa trama, será tomar posse do espúrio espório do partido “das Minas e dos aços; e da Toca dos Leões” e assim ratificar a certeza de que PP não passa de uma mercadoria no cenário descortinado para as eleições do próximo ano.

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