Reduzo a possibilidade de acidentes, ao não viajar ao não me alcoolizar; não pilotar à noite e chovendo. E nem ir além de 80 quilômetros de velocidade em minhas costumeiras viagens. |
Boletim elaborado pelo Instituto Oswaldo Cruz mostra que o percentual de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito no Brasil subiu de 8,3% em 2000 para 24,8% em 2008, ano da implantação da Lei Seca, e continuou subindo, mais lentamente, até 33,4% em 2017. Segundo o levantamento, as regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de mortes em acidentes em 2017, 44,5% e 43,4%, respectivamente. São regiões onde o uso da motocicleta se massificou nos últimos anos por ser um veículo mais barato e mais econômico. Para os especialistas, vários fatores influenciam em um maior risco de morte em acidentes com motocicletas. São veículos que apresentam menor proteção para o motorista e o passageiro, do que um veículo automotor, como carro, caminhão ou ônibus. Esse quadro piora se o condutor não está usando capacete, luvas, botas, jaqueta adequada. A questão da velocidade e da qualidade da infraestrutura também influenciam em termos de maior risco de acidente e de lesão grave ou óbito. A elevação da taxa de mortes em acidentes com motociclistas repercute também em termos de aumento de gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além de ter profissionais para assistência no local do acidente e para fazer o atendimento adequado às vítimas no estabelecimento hospitalar, bem como no período de internação, os acidentados exigem muitas vezes uma equipe de profissionais para fazer sua reabilitação. É preciso ressaltar que cerca de 95% dos acidentes são causados por falha humana ou falha mecânica por falta de manutenção, o que também não deixa de ser uma falha humana do condutor. É preciso, portanto, mudar a cultura atual do trânsito. Isso pode ser feito por mais campanhas educativas, desde os primeiros anos da vida escolar, preparação melhor dos condutores e intensificação das fiscalizações. É necessário também avançar em ações integradas e em estratégias que diminuam a dependência do transporte individual, por isso a importância voltada para projetos que melhorem a mobilidade urbana.
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