Nem parentes burros Cuma deixou de fora do governo! |
Se houvesse que
se definir uma só palavra, para revelar o que está faltou para uma melhor
composição do secretariado do governo municipal, na maior cidade do sul da
Bahia, está com absoluta convicção seria... Equilíbrio. O atual prefeito de
Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), já deveria ter aprendido está lição, pois há
mais de 30 anos ele está à frente de Administração Pública. Uma equipe apenas
com políticos sem qualquer domínio técnico, é uma catástrofe e quando faltam
políticos e técnicos no comando de um governo, o caos é muito maior. Seria
essencial para Cuma, ter nomeado secretários e dirigentes de autarquias e
empresas estatais que tivessem domínio da área que iriam administrar. É claro
que em determinados órgãos e entidades estatais, bastaria ao dirigente máximo,
saber montar uma boa equipe técnica e saber gerir sua equipe. Por isso em
alguns casos um dirigente que não domina a área, sabe gerir pessoas que fazem
uma boa gestão. Ter membros do governo apenas do corpo de servidores estatutários,
também seria muito ruim. Muitos seriam corporativistas e fariam uma gestão com
os olhos voltados primeiro para os interesses dos próprios agentes públicos.
Seria ruim também, contar apenas com agentes políticos teóricos, sem qualquer
experiência de Administração Pública. Isto poderia ser um desastre, pois
experiência prática também é decisiva para um bom exercício de administração
pública. Alguns políticos são ótimos teóricos, mas péssimos administradores. Secretários
e dirigentes apenas com experiência na gestão privada, poderia ser um erro
ainda maior do Cuma. Não é possível comparar a administração privada da
administração pública. Nas empresas e entidades privadas o gestor pode fazer
tudo o que não for proibido (princípio da legalidade aplicável no direito
privado). Na Administração Pública o gestor pode fazer apenas aquilo que
estiver previsto em lei ou no ordenamento jurídico. Ou seja, as licitações,
concursos públicos, respeito ao orçamento e legislação fiscal, princípio da
publicidade, entre outros, devem ser geridos por alguém que entenda que o
interesse público se sobrepõe ao interesse privado. Administrar uma empresa
privada cujo lema é o “cada um por si” não é a mesma coisa do que administrar
interesses públicos. O prefeito de Itabuna deveria ter buscado para compor seu secretariado
e alta cúpula das entidades da Administração indireta, pessoas que tivessem
experiência política, com conhecimento teórico e prático, com conhecimento de
gestão pública. Isto explica o motivo do seu governo está em estágio deplorável
no conceito da maioria dos itabunenses. Cuma misturou alhos com bugalhos,
quando decidiu compor sua equipe de assessores, apenas com parentes e
aderentes, com baixo nível técnico e político!