Para se eleger, todos políticos se fingem de super heróis! |
Não são raros os
políticos caras de pau. Ao contrário, existem aos borbotões pelo território
nacional, estadual e principalmente, aqui em nossa região cacaueira. Claro,
existem exceções. Mas, na nossa vida pública, elas só servem para confirmar a
regra. E esta, é de político cara de pau ou, se preferirem, político óleo de
peroba. Identificá-los não é difícil, dadas suas características peculiares. São
sempre sorridentes. Tanto faz estar na chuva como no sol, o político cara de
pau estará sempre com aquele sorrisão no rosto, como a dizer-nos de sua imensa
satisfação de ali estar. O sorriso é como seu cartão de visita e seu
passaporte. Mas não é só o sorrisão! O político cara de pau também tem entre
suas características, a do tapinha nas cotas. O conheça ou não, ele terá sempre
um tapinha nas costas para você, como se íntimo fosse! Outra característica do
político cara de pau é eleger-se e tomar doril no meio do mundo. Geralmente
ficam em Vitória da Conquista, Salvador, Brasília e, com a desculpa esfarrapada
de que estão trabalhando pelo povo, o que nem sempre se configura verdadeiro,
esquecem-no nos rincões da nossa periferia em que antes eram visitantes
frequentes! Então, fica mais fácil identificá-los: insistentementes
sorridentes, sempre com tapinhas nas costas e desaparecidos e enriquecidos
depois de eleitos. Mas, indefectivelmente, todo político cara de pau tem um
sinal intrínseco à sua existência: de tempos em tempos, em geral de 2 em 2 ou
de 4 em 4 anos, aparecem e somem com a rapidez de um raio, não sem antes darem
entrevistas palpitando sobre tudo e todos, como se conhecessem do que e de quem
falam! Criticam, elogiam, analisam, apontam caminhos e dão lições. Mais parecem
moradores daquelas localidades tamanha a sua identificação com a rua, o bairro
e a cidade. Vão às rádios, dão entrevistas, tiram fotos, visitam
correligionários, fazem em dois dias, no máximo, o que só voltarão a fazer
daqui há dois ou quatro anos. E assim, caras de pau, vão conseguindo se manter
em cargos eletivos pela ingenuidade de nossa gente, fruto da falta de
escolaridade de nosso povo. Mas um dia o eleitor terá educação escolar e,
raciocinando politicamente, verá que o político cara de pau é um enorme mau
para a vida pública. Mais dias, menos dias, os cupins chegarão!
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