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31 de outubro de 2017

CUMA PARECE NÃO SABER QUE TIME RUIM NÃO GANHA JOGO


Nem parentes burros Cuma deixou de fora do governo!
Se houvesse que se definir uma só palavra, para revelar o que está faltou para uma melhor composição do secretariado do governo municipal, na maior cidade do sul da Bahia, está com absoluta convicção seria... Equilíbrio. O atual prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), já deveria ter aprendido está lição, pois há mais de 30 anos ele está à frente de Administração Pública. Uma equipe apenas com políticos sem qualquer domínio técnico, é uma catástrofe e quando faltam políticos e técnicos no comando de um governo, o caos é muito maior. Seria essencial para Cuma, ter nomeado secretários e dirigentes de autarquias e empresas estatais que tivessem domínio da área que iriam administrar. É claro que em determinados órgãos e entidades estatais, bastaria ao dirigente máximo, saber montar uma boa equipe técnica e saber gerir sua equipe. Por isso em alguns casos um dirigente que não domina a área, sabe gerir pessoas que fazem uma boa gestão. Ter membros do governo apenas do corpo de servidores estatutários, também seria muito ruim. Muitos seriam corporativistas e fariam uma gestão com os olhos voltados primeiro para os interesses dos próprios agentes públicos. Seria ruim também, contar apenas com agentes políticos teóricos, sem qualquer experiência de Administração Pública. Isto poderia ser um desastre, pois experiência prática também é decisiva para um bom exercício de administração pública. Alguns políticos são ótimos teóricos, mas péssimos administradores. Secretários e dirigentes apenas com experiência na gestão privada, poderia ser um erro ainda maior do Cuma. Não é possível comparar a administração privada da administração pública. Nas empresas e entidades privadas o gestor pode fazer tudo o que não for proibido (princípio da legalidade aplicável no direito privado). Na Administração Pública o gestor pode fazer apenas aquilo que estiver previsto em lei ou no ordenamento jurídico. Ou seja, as licitações, concursos públicos, respeito ao orçamento e legislação fiscal, princípio da publicidade, entre outros, devem ser geridos por alguém que entenda que o interesse público se sobrepõe ao interesse privado. Administrar uma empresa privada cujo lema é o “cada um por si” não é a mesma coisa do que administrar interesses públicos. O prefeito de Itabuna deveria ter buscado para compor seu secretariado e alta cúpula das entidades da Administração indireta, pessoas que tivessem experiência política, com conhecimento teórico e prático, com conhecimento de gestão pública. Isto explica o motivo do seu governo está em estágio deplorável no conceito da maioria dos itabunenses. Cuma misturou alhos com bugalhos, quando decidiu compor sua equipe de assessores, apenas com parentes e aderentes, com baixo nível técnico e político!

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