Pela primeira vez, o Tribunal de Justiça da
Bahia anulou em definitivo débitos de cacauicultores do sul da Bahia, contraído
após a praga da vassoura de bruxa. José Augusto Novais e Silva e sua esposa
Eloysa Cabral Novais obtiveram ganho de causa em decisão que não cabe mais
recurso. De acordo com o advogado Rogério Brandão, que,
juntamente com o advogado Márcio de Souza Magalhães defenderam a causa, este é
um feito inédito: "O Tribunal de Justiça da Bahia já deu igual decisão em
diversos processos movidos por cacauicultores contra o Banco do Brasil, sendo,
no entanto, a primeira vez que a decisão será objeto de Execução contra o agora
devedor Banco do Brasil, numa justa, necessária e nunca tarde troca de
posições, saindo os cacauicultores da condição de devedores para a de credores,
colocando o Banco na condição de devedor, réu e executado", informou
Brandão. Através de julgamento de Apelação, a Quarta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça da Bahia decidiu por dar razão aos cacauicultores tornando
insubsistentes os contratos firmados para financiamento do Plano de Recuperação
da Lavoura Cacaueira Bahiana - PRLCB, e inexistente a dívida oriunda dos
respectivos negócios jurídicos, condenando, ainda, o Banco do Brasil ao
pagamento de indenização por danos morais e por danos materiais, estes a serem
apurados por arbitramento em processo de liquidação. Ainda, conforme
Brandão, com a decisão judicial, o Banco do Brasil além de, pagar
indenização aos cacauicultores por danos morais e materiais, deverá
restabelecer o crédito positivando os seus respectivos nomes junto aos órgãos
credores, anular toda a dívida, liberar as propriedades, e indenizar
financeiramente por toda produção que perderam, em decorrência da praga. "É
sem dúvida uma vitória definitiva da cacauicultura baiana, e um alento e renovo
aos que, ainda estão esperando por uma decisão judicial. Assim, acreditamos que
este é mais um incentivo para a permanência da cultura no estado",
concluiu Brandão. (Mercado do Cacau).
Medida justíssima... mesmo porque, boa parte dessas dívidas foi contraída por orientação de órgãos governamentais, para problemas que só se agravaram como resultado dos erros técnicos.
ResponderExcluirNivaldo Pereira de Freitas
Desde o início do governo Dilma Roussef (Lula foi horrível), os cacauicltores foram abandonados à sorte.
ResponderExcluirVeja o que aconteceu com a ajuda que prometeram dar para a lavoura do cacau. Parou completamente. Enquanto os africanos estão perdoados, nossos produtores rurais estão sendo condenados com o aval da DILMA.
Povo do sul da Bahia, entenda... vamos deixar a Dilma se eleger com os votos dos africanos.
Eu não voto nela.
Valdez Marques da Silva
Jamais reconheci essas dívidas como legitimas. A anulação foi apenas uma reparação. O cacauicultor não tem nada de agradecer isso. E todos nós pagando 40% de imposto sobre o nosso trabalho. Estes políticos estão muito caros, cada vez mais caros.
ResponderExcluirEla perdoou a divida de países administrados por governos mais corruptos de que o dela. Enquanto isso nós brasileiros seguimos ao som de “deixa a vida me levar”.
ResponderExcluirO Brasil Lula (pato rouco) e Dilmês e assim:
ResponderExcluir-arrecada muito;
-devolve pouco;
-desvia o restante.
A imprensa, assim como a oposição, pouco ou quase nada se
manifesta.
Vamos acordar grande imprensa!
Vamos chacoalhar a sociedade brasileira.