Que Eunápolis entrou em um momento delicado, todos nós sabemos e vivemos diariamente os reflexos disso. As políticas públicas, se antes já não supriam as necessidades básicas do povo, agora, no caos político e econômico que vivemos, não atendem nem as mais baixas expectativas.
A
realidade é triste e preocupante e, caso o cenário não mude no curto prazo, as
previsões do futuro também não são as melhores. A cultura do QI -"quem
indica" em Eunápolis, em que as pessoas conseguem cargos por indicações de
conhecidos ou por laços familiares, infelizmente, é a que prevalece.
Desde as posições pequenas como um simples atendente
de uma repartição de 9º escalão, até as mais altas, como é o caso do secretário
de governo em Eunápolis, Lourenço Oliveira, ou a secretária de Educação, Jovita
Lima. E, como vimos em textos anteriores, a política interfere diretamente no
cotidiano de uma cidade como a nossa, onde prevalece o baixo grau de
conscientização política e suas consequências são sentidas por todos,
principalmente, as classes mais baixas, aqueles que não podem contar com a
estabilidade social e econômica tão necessária e almejada.
O compadrio político e a forte influência dos
"amigos do rei", fazem com que não consigamos evoluir economicamente,
já que todo espólio público está guardado e seguro nas mãos da pequena fatia
que elegemos nas sucessivas eleições passadas. Para que essa situação seja
reversível e voltemos a crescer, serão necessárias que as mudanças que estão
sendo propostas nos últimos tempos sejam, realmente, colocadas em prática e não
sufocadas pelos interessados em seguir com essas ideias individualistas, onde
os pequenos grupos ou feudos permeiam por todo o município eunapolitano e
articulam na calada da noite contra a sociedade que os elegeram.
Enquanto o
futuro não chega e a ponte (dos vexatórios dois agulhões) não acaba de ser
construída, os inocentes seguem pagando pelos pecadores, o povo continua sem usufruir
das nossas riquezas que são compostas de recursos humanos, financeiros e
naturais e que podem fazer a diferença na vida de tantos que até hoje não
conseguiram um lugar ao sol.
Só nos falta pulso e coragem! As eleições de 2026 é a hora de interferimos no presente e prepararmos para colhermos os frutos das sementes que estamos semeando. 2026 será hora de desmancharmos as redes de compadrios que se instalaram em todas as esferas do governo dos Fraternos, devolvendo Eunápolis para as pessoas certas: o povo!
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