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18 de junho de 2024

NOSSA CIDADE GANHOU MAIS UM FILHO BASTARDO DE PREFEITURÁVEL

Há políticos que fazem do cargo público uma oportunidade de adultério!

A cidade amanheceu hoje com o nascimento de um bebê com mãe solteira e pai casado. Essa realidade poderia ser mais um desses múltiplos casos de adultérios, que permeiam o histórico de infidelidade conjugal, que tanto se ver em novelas mexicanas, pornochanchadas e se ler em literatura de cordel. Mas o caso envolve um conhecido politico, que está tentando ser prefeito.

O sujeito é casado com uma evangélica e possui filhos com ela. Seu discurso é de proteção aos jovens, mulheres e sobretudo de defesa das famílias. Ele encanta pelas falácias fáceis de se dizer digno dos votos dos eleitores conservadores e pede apoio de mulheres e famílias, que foram abandonadas, ludibriadas e abusadas, por charlatões, machistas, assediadores sexuais e despóticos.

Nossa preocupação com esse novo ser que vem ao mundo, com pendência de ser registrado como filho de um homem casado com uma esposa, que não é a quem ele chamará mãe, está na dúvida se haverá reconhecimento da responsabilidade socioafetiva, que inclui mais uma pessoa em seu nascimento.

O fato é que todo filho tem direito de ter sua certidão de nascimento com nome do pai e da mãe, seja de um relacionamento extraconjugal, registrados, ou não. Ressaltando que o estado civil da pessoa (solteiro, casado, divorciado, separado judicialmente ou viúvo) não impede o reconhecimento e registro de paternidade.

Portanto, que o pai político e adúltero se digne em assumir sua infidelidade de homem casado, sob pena de desmerecer a confiança de quem ele busca apoio e voto para ser eleito prefeito. Caso contrário, acabará se submetendo à vulnerabilidade da desconfiança popular: se ele traiu a esposa e mãe dos seus próprios filho, será que será fiel com seus eleitores e eleitoras?

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