A renda média total dos baianos no ano passado estava 9,6% abaixo da registrada em 2020 (R$ 1.998), ponto mais alto da série histórica. O estado caiu mais uma posição no ranking nacional para esse indicador. Em 2022, a Bahia tinha o 3º menor rendimento médio de todas as fontes, entre as 27 unidades da Federação. Já no ano seguinte passou a apresentar o 2º menor do país, ultrapassada por Alagoas (R$ 1.839), e ficando acima apenas do Maranhão (R$ 1.730).
O rendimento médio mensal real de todas as fontes engloba o salário (rendimento de trabalho) e outras fontes de renda, como aposentadorias, aluguéis, aplicações financeiras, pensões, doações e programas sociais ou auxílios diversos pagos pelo governo. Ele é “real” pois sua série de valores é “inflacionada”, ou seja, considera os efeitos da inflação.
Em 2023, o valor da renda média de todas as fontes na Bahia (R$ 1.806) representava menos que 2/3 da registrada no Brasil como um todo (R$ 2.846). No país, também houve aumento desse valor frente a 2022 (+7,5%), sendo o maior resultado desde 2014, quando o rendimento havia sido de R$ 2.850.
De 2022 para 2023, 26 dos 27 estados tiveram aumentos do rendimento médio de todas a fontes, com destaque para Piauí (+13,9%), Minas Gerais (+13,9%) e Goiás (+13,8%). Sergipe (-1,6%) foi o único a registrar queda. Em uma década (2013-2023), a Bahia teve uma leve perda na renda média de todas as fontes, de R$ 1.828 para R$ 1.806 (-1,2%).
Esse movimento ocorreu em outros 8 estados, com destaques negativos para Pernambuco (-16,3%), Sergipe (-10,0%) e Amazonas (-8,0%).Por outro lado, 18 estados viram sua população ter aumento na renda média de todas as fontes, entre 2013 e 2023, com Paraíba (+22,7%), Tocantins (+21,1%) e Maranhão (19,1%) tendo as maiores taxas de crescimento. No Brasil como um todo, o crescimento no período foi de 2,2%.
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