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8 de abril de 2024

CASOS DOS HOMICÍDIOS DE CLÉBIA LISBOA E DONA VERA, REVELAM INABILIDADE DO ESTADO COM A SEGURANÇA PÚBLICA.

Os hmicídios da jovem Clébia Lisboa e da idosa Vera Lúcia, revelam o descaso do Estado para elucidar crimes em Itabuna: maioria está com assassinos não identificados

Era uma tarde de sexta-feira, no dia 30 de dezembro de 2011. A estudante Clébia Lisboa, então com 33 anos, saiu da kitnet onde morava, no bairro Pontalzinho, centro de Itabuna. Ela planejava comprar um par de sandálias para usar na praia no réveillon, em Ilhéus, onde passaria com amigos.

Mas os planos da jovem foram bruscamente interrompidos em algum lugar. Neste ano completam doze anos do desaparecimento de Clébia, que cursava Administração na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Itabuna. O caso caminha, a passos lentos, para o rol dos possíveis crimes insolúveis. 

A jovem sumiu e o mistério continua. Nada de novo foi acrescentado ao inquérito. As investigações não chegaram a ninguém, nem a lugar nenhum. E as perguntas são as mesmas: "para onde foi Clébia?" "O que aconteceu com ela?", "quem teria interesse em sua morte?", "ela realmente está morta?" "e se estiver, onde está o corpo?". 

Essa história dramática não acabou e há suspeita que um caso parecido está acontecendo para entrar no rol dos crimes com autoria desconhecida em Itabuna. No dia 19 de junho deste ano, a servidora pública aposentada Vera Lúcia Vaz Vieira (73 anos), às 14h, almoçou com a madrinha de um de seus filhos, Klaus Nascimento (36), na casa onde mora, na Rua Major Dórea, no bairro de Castália e depois de ter sido sequestrada, teve o corpo enconrado na zona rural de Ilhéus

A ocorrência foi registrada na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna, que encaminhou o procedimento para apuração na Delegacia Territorial. O caso está registrado como crime em processo de investigação e permanece sem identificação de autoria.

Esperamos que o assassinato de Vera não tenha o mesmo desfecho que está tendo a morte de Clébia Lisboa. E que a polícia desvende estes casos, para acalentar suas familias e amigos; haver justiça e demonstração de que investigações policiais em Itabuna, não são de "faz de conta", inabilitadas e medíocres. Vamos ajudar as investigações. Qualquer informação pode ser comunicada às autoridades pelos telefones 190, 193 ou 197.

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