Só possuem votos de legenda, partidos com candidatos majoritários. E quanto mais competitivos forem os prefeituráveis, mais "votos extras" obtém as chapas proporcionais. E assim são muitos os vereadores eleitos e reeleitos, somente porque seus respectivos partidos obtiveram "votos errados" de eleitores desavisados.
Os termos "votos extras" e "votos errados" foram aplicados acima, propositadamente, para explicar algumas situações que passam despercebidas pelo eleitorado e sobretudo, pelos candidatos. E essa é uma realidade que se repete em todas as eleições municipais, que prejudicam os prefeituráveis e beneficiam os candidatos a vereador.
"Votos extras" são oriundos de "votos errados": o eleitor ansioso para votar em seu prefeiturável, acaba digitando a primeira dezena do seu número de candidatura e logo após confirma; como o primeiro voto na urna eletrônica eleitoral é para vereador, esse voto acaba indo para a chapa proporcional. Assim surge o "voto de legenda"!
Estes fatos requerem que alguns partidos avaliem, ou reavaliem suas posições de rejeitarem, dificultarem, ou atrasarem lançamentos de prefeituráveis e nessa situação estão alguns candidatos majoritários: o advogado Dinailton Oliveira está tendo dificuldade de fazer o Republicanos compreender seu nome como competitivo e promissor, para desempenhar uma campanha promissora e engrandecedora para o partido.
O empresário Frederico Vesper, enfrentar oposição interna no PP, com algumas lideranças preferindo o nome do empresário Neto Badaró e outras optando pela adesão à campanha de reeleição do Prefeito Augusto Castro (PSD). O Agir demora em lançar a candidatura do Pastor Elias Fernandes, que conta com um número significativo de líderes evangélicos o apoiando.
O ex-prefeito Geraldo Simões (Cabeça de Pitu) - único ex-deputado federal do PT a não ter cargo nos governos petistas do Estado e da União -, sabe que o PT não o dará legenda para prefeito (aceita ele como candidato a vereador) e reluta em se filiar ao partido de Geddel Vieira Lima (MDB).
O União Brasil, que obteve vitória acachapante para governador em 2022, está em conflito interno, por não saber se lança para liderar sua chapa majoritária o vice-prefeito Enderson Guinho, a delegada Lisdeili Nobre, ou opta por Pancadinha (SD), Isaac Nery (Republicanos), ou Capitão Azevedo (PDT).
O fato é que esses partidos sem prefeituráveis, estarão prejudicando seus candidatos a vereador e vereadora, que não serão beneficiados com os votos "extras" e "errados" de suas respectivas legendas!
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