Ivan Gusmão é vítima de falta de Solidariedade do seu partido, para se tornar prefeiturável em Itabuna!
Assim como no Republicanos Isaac Nery não tem o cumprimento da palavra para ser o prefeiturável do partido, Ivan Gusmão também não tem a solidariedade do cumprimento da palavra da presidente municipal Neide de Carlito e do presidente estadual Luciano Araújo, ambos do Partido Solidariedade, para ser o prefeiturável do Solidariedade.
A pergunta inicial que fazemos é se tanto Isaac Nery quanto Ivan Gusmão são ingênuos ao ponto de acreditar em manutenção de palavra de políticos ou se eles dois, na honrosa pretensão de se fazer uma nova política sem mentiras, são decentes ao ponto de acreditar que tudo mudou só porque eles dois tem dignidade e caráter inalienáveis?
Ora, sabemos que no Solidariedade temos o eleito deputado estadual Fabrício Pancadinha que foi para o Solidariedade tão somente para ter chance de eleição na disputada vaga de deputado estadual e que vem caindo como preferido na sucessão municipal para a cadeira de prefeito, mas que o mesmo Pancadinha não confirmou ainda se será ou não candidato a prefeito ou a vice-prefeito pelo Solidariedade, ou pelo União Brasil, ou se pelo MDB, ou se nem mesmo será candidato, vez que tem muita conta a ser feita tanto se mudar de partido ou permanecer no Solidariedade pode ter seu mandato de deputado ameaçado ou não em caso de uma possível derrota. É aquela história de deixar o certo pelo duvidoso, de não terminar o mandato de vereador, não terminar o mandato de deputado e, possivelmente, não terminar um hipotético mandato de prefeito.
O Solidariedade é um partido pequeno, sem tempo de televisão, o que prejudicaria qualquer candidato a prefeito pela legenda. E se apequenou ainda mais com os dois vereadores atualmente eleitos (Piçarra e Solon Pinheiro) que foram para o lado do prefeito contra a vontade da presidente municipal, Neide de Carlito (não seria infidelidade partidária?
Pois nenhum dos dois apoiou o Luciano Araújo ou qualquer outro candidato a deputado do Solidariedade), com o descaso com os demais candidatos a vereador que não foram eleitos mas foram esquecidos embora tenham contribuído bastante para o voto de legenda (e que se queixam muito desse distanciamento da presidente) e também com a puxada de tapete do Ivan Gusmão que declara ter deixado de se lançar candidato a deputado ESTADUAL em prol de Luciano Araújo que esteve aqui em Itabuna pessoalmente para pedir que Gusmão se lançasse candidato a deputado FEDERAL e que fizesse uma dobradinha aqui na região.
Segundo Gusmão, ele aceitou o pedido em troca da permissão de usar a legenda para se candidatar a prefeito e assim apertaram aos mãos na sala da empresa de Gusmão, Neide, Luciano e Ivan Gusmão, frente a todos os assessores da equipe de ambos os candidatos, como gravação em posse do escanteado Gusmão, que hoje amarga sua segunda decepção política em menos de 04 anos, mas sem se alienar.
Gusmão explica que mergulhou na campanha de Luciano Araújo e abdicou de fazer sua própria campanha com mais dedicação, vez que era muito importante (e as chances seriam maiores de lograr êxito) em Luciano Araújo se eleger do que ele Gusmão. Foi com esse “pé no chão” e acreditando nas palavras das pessoas citadas acima que Gusmão traçou sua estratégia.
Essas informações que detenho foram colhidas quando entrevistei o Ivan Gusmão em nosso programa Olho no Olho da TVI e tivemos a oportunidade de conversarmos também longe das câmeras, onde o mesmo não me pediu segredo por se tratar da verdade.
Ivan Gusmão surgiu como pré-candidato a prefeito de Itabuna em 2020 após as celeumas criadas em meio à pandemia. Apareceu muito envolvente com suas propostas (ele as chama assim ao invés de promessas de campanha), como um empresário experiente e que visa implementar na administração pública os azimutes da administração privada, com a transparência jamais vista no celeiro político falido, desacreditado e recheado de superfaturamentos astronômicos.
Gusmão acredita piamente que suas propostas o farão decolar no cenário político, imaginando que a população itabunense está cansada do atraso de 40 anos e que em 04 anos ele resolveria. É o slogan dele desde 2014 quando criou um grupo no Facebook chamado de Itabuna 40 anos em 04 onde são ampla e abertamente discutidos os problemas e soluções para a nossa cidade.
Perguntado a Gusmão se sentaria à mesma mesa com Neide de Carlito, ele nos respondeu que continua esbanjando cavalheirismo e trato com distinção a uma dama, pois sua elegância e retidão jamais o faria mudar mediante a força negativa que a política partidária exerce em algumas pessoas. “Não entrei na política para fazer o mesmo. Entrei para fazer o que todas as pessoas bem intencionadas, de bom coração e tementes a Deus fazem em prol do próximo como determina os ensinamentos divinos”, afirmou Gusmão.
Aproveitamos e indagamos Gusmão acerca da sua postura em um mundo traiçoeiro como é a política e se ele crê que chegará a algum lugar indo contra os costumes de um sistema e sua resposta foi: “Se queremos mudar o sistema político, devemos começar com as crianças. Dar-lhes melhores condições de vida, escolaridade, conhecimento e dignidade. E não teleguiá-las para dogmas políticos de escravização e manipulação.
Não pretendo ser o salvador da pátria, mas contribuir para uma política feita com decência e dignidade, honra e honestidade, amor e caridade. Se mesmo não sendo eleito a qualquer cargo disputado eu conseguir elevar o nível da discussão dos problemas e soluções para a nossa cidade, ficarei contente pela contribuição positiva que tenha apresentado.”
Embora Gusmão detalhe todas as propostas com uma profundidade e segurança que nos enche os olhos e recheadas de segurança jurídica e financeira, parece que Gusmão não se atentou que na política não basta ter as melhores e imbatíveis propostas: é necessário jogar o jogo sujo e lamacento com um árbitro contra seu time, ou seja, passar por decepções como a quebra e/ou não cumprimento da palavra.
Mas torcemos aqui que a política seja feita com mais seriedade, ética, respeito ao eleitor pagador de seus impostos. Que a palavra seja garantida como sinal de responsabilidade e não como algo cuspido de uma boca fétida pra fora.
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