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Já entrevistei diversos ex-prefeitos e todos me disseram, que tiveram projetos sem continuidade, porque foram derrotados em suas tentativas de serem reeleitos e seus sucessores não deram prosseguimentos a eles e até verbas foram perdidas, porque perderam prazos, ou não se interessaram em darem conclusão as obras, projetos e programas herdados.
Há um mês participou do nosso programa "Olho no olho" da Tv I, o ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (PDT), que declarou ter deixado mais de R$ 100 milhões de reais, para execução de obras e projetos que não foram concluídos por seus sucessores, Vane do Renascer (Republicanos), Fernando Gomes (PTC) e Augusto Castro (PSD).
Já Municípios como Buerarema, Almadina, Coaraci, Lauro de Freitas, Itabela, Una, Ilhéus e a própria capital baiana (Salvador), não sofreram descontinuidade em seu processo de desenvolvimento e investimentos públicos, porque tiveram gestores reeleitos. Talvez Ilhéus seja o melhor exemplo de prosperidade no sul da Bahia, pois o prefeito Marão, está neste seu segundo mandato, consolidando excelentes resultados.
Este fato nos faz acreditar, que a reeleição do Prefeito Augusto Castro, resultará em condições mais propícios de "meio e fim" de projetos iniciados, ou já em processo de conclusão neste seu primeiro mandato. Para fortalecer essa tese, basta a gente lembrar de obras inacabas e abandonadas, que não foram concluídas por sucessores de todos prefeitos nos últimos 40 anos em Itabuna.
Portanto, independentemente de ser aliado, ou adversário de qualquer que seja o prefeito de Itabuna, ou de todos os 5.570 municípios brasileiros, em qualquer que seja o período, reeleger prefeitos é condição favorável para obras públicas não serem sucateadas, menosprezadas e demolidas, apenas porque foram iniciadas por prefeitos adversários derrotados em eleição anterior!
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