É natural que lagartas virem borboletas na extraordinária metamorfose da fauna e somente nas fábulas infantis, sapos se transformam em príncipes! Todavia, não causa surpresa na política, a borboleta inverter seu ciclo de vida e voltar a ser lagarta e príncipes virarem sapos!
O sujeito (lagarta) para ser eleito, se apresenta como borboleta. No transcurso da campanha eleitoral ele é simpático, carismático, agradável e belo como são todas borboletas. Mas depois de eleito, diplomado e empossado, esse mesmo indivíduo (borboleta), passa a ser repugnante, carrancudo e rejeitado, como são todas lagartas! Isto acontece porque o sujeito nunca foi borboleta. Sua realidade é de lagarta. Frequentemente, convivemos com pessoas, nos diversos setores de nossas vidas, que acabam nos surpreendendo, com a passagem do tempo, de forma negativa. É o caso do chefe que se torna autoritário, do colega que se distancia de uma hora para outra, do parceiro que se torna mais agressivo, do político bom que se torna ruim, enfim, de pessoas que mudam de comportamento, mostrando um lado que parecia dormente até então.
Este é o caso do deputado estadual, Fabrício Pancadinha (SDD), que se perdeu de si, incapaz que foi de sustentar algo que não fazia parte de sua natureza. Ninguém consegue manter as aparências por muito tempo, visto que não se foge ao que se é, por mais que se tente, por mais técnica teatral que se tenha. A máscara caiu e Pancadinha não é hoje a borboleta que parecer ser.
Algumas pessoas, como se vê, não mudam, apenas deixam de interpretar papéis incondizentes com seus vícios e princípios de vida. Cada um acaba dando o que tem, seja amor, seja ódio. Sejamos então nós a resposta antagônica a essa conduta sórdida, maquiavélica e decepcionante, pois assim jamais sairemos perdendo.
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