A segurança pública é o calcanhar de Aquiles dos governos do PT na Bahia. O governador Jerônimo Rodrigues deu mais uma prova disso nesta quinta-feira, ao criticar o Profissão Repórter, da TV Globo. Nesta semana, o programa exibiu reportagem sobre a escalada da violência no estado e levantou suspeita sobre execuções atribuídas à PM baiana.
Jerônimo reagiu. "Eu quero pedir para aqueles que ficam mandando recados errados: respeitem a nossa polícia militar. O que vocês estão fazendo com a Polícia Militar é irresponsabilidade. O que nós vimos, com a televisão vindo aqui fazer. Aquilo parecia que era encomenda. Foi uma encomenda".
"Nós vamos tratar a imprensa com todo o respeito, mas, pelo menos, se quiserem fazer oposição ao governador, que façam no debate da política” completou. O governador parece viver numa bolha que ignora a realidade baiana depois de dois governos de Jaques Wagner e dois de Rui Costa, ambos do PT.
A Bahia lidera o ranking de mortes violentas no País há cinco anos, quando a apuração começou. Conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado registrou 6.659 assassinatos em 2022. O Rio de Janeiro teve o segundo pior desempenho, com 4.485 mortes violentas intencionais. Duas mil a menos.
A Bahia também é líder em letalidade policial. No ano passado, as polícias baianas mataram 1.464 pessoas em intervenções oficiais. Para se ter ideia, a Bahia superou os assassinatos cometidos por todas as polícias dos Estados Unidos em 2022, quando 1.201 pessoas foram mortas pelas forças de segurança daquele país.
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