A indústria cultural é um setor democrático e fomentador de identidade de um povo, pois não é formada apenas de galerias, teatros, museus e espetáculos, que podem ser considerados elitistas, por conta dos valores necessários para o acesso. Ela pode incluir filmes, monumentos públicos, oficinas e outras atividades de baixo custo ou gratuitas e que não exijam conhecimentos prévios do expectador.
Além disso, o investimento em cultura e educação pode ser responsável por reduzir a violência em regiões periféricas, por dar oportunidades a jovens que estariam inseridos em contextos de risco caso não participassem de suas ações. Ações na periferia podem incluir a produção de filmes e documentários que retratem seu cotidiano e ajudem a lidar com traumas, exposições, saraus e outras atividades que colocam os jovens no centro da criação da arte, e não só como meros observadores.
Os trabalhos desenvolvidos por setores da governabilidade municipal, permitem que meninos e meninas da periferia possam ter acesso a produtos culturais, ampliando o capital cultural desses jovens. Consequência: mais jovens nas universidades, mais jovens à frente de projetos socioculturais, mais jovens produzindo arte. Itabuna não pode permanecer desconhecendo e inerte nestes fatores e valores!
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