Não há como ser eleito prefeito em Itabuna, sem contar com coligações fortes e grandes, pois elas viabilizam maior militância, recursos financeiros e tempo de rádio e televisão. E entre todos os principais prefeituráveis de Itabuna, apenas o "deputado estadual", Fabrício Pancadinha é quem está filiado a um partido nanico.
Partidos políticos que tiveram desempenho eleitoral em 2022, aquém do mínimo exigido pela legislação, tem restrito o acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão. E este é o caso do partido a que Pancadinha está filiado: Solidariedade.
Portanto, é tido como favas contadas, a desfiliação de Pancadinha do Solidariedade, com consequente migração para um partido que possa o assegurar melhores condições estruturais e financeiras, para torná-lo competitivo na disputa pela sucessão do atual Prefeito, Augusto Castro (PSD).
Para estar numa gremiação com boas condições financeiras e bom tempo de rádio e televisão, Pancadinha terá que contar com a solidariedade dos prefeituráveis e dirigentes dos três únicos partidos possíveis de o abrigarem: União Brasil (UB), Partido Liberal (PL) e Republicanos.
Para se filiar e ser candidato majoritário no UB, Pancadinha terá que demover Enderson Guinho de prmanecer como seu prefeiturável; no PL, Pancadinha enfrentará a dificuldade de "atropelar" Chico França, e, ou Mangabeira, que são "raizes" do bolsonarismo e seus prováveis membros da chapa majoritária. No Repubicanos, Pancadinha se esbarrará num trio de prefeituráveis, improváveis de cederem espaços para "mequetrefes": Isaac Nery, Dinailton Oliveira e Pastor Elias Fernandes!
Estes fatos criam uma situação, para a candidatura majoritária de Pancadinha, muito parecida com o que diz o adágio: "se ficar o bicho pega e se correr, o bicho come"! Mas, como já dissera o falecido senador Magalhães Pinto: “Política é como nuvem. Você olha ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou''!
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