O Campeonato Intermunicipal de Futebol da Bahia, deveria acontecer com 90% dos atletas titulares, naturais do próprio município e para o time campeão deveria ser oferecida uma vaga automática no campeonato profissional de acesso. Com jogadores nativos, as cidades terão menos gastos e o campeonato motivará, valorizará e revelará novos bons atletas.
O formato atual do Intermunicipal, faz com que as prefeituras contratem renomados e caros jogadores profissionais de outras cidades e estados, com gastos enormes com hospedagens e alimentação. E estes atletas depois da participação no campeonato, partem e nunca mais retornam aos municípios que serviram. Assim, eles ocupam vagas de nativos, que podem competir com condições iguais, se houver proibição de contratações de "forrasteiros"!
O Município cuja seleção for campeã, participando no ano seguinte do campeonato de acesso à primeira divisão do "Baianão", fará seus atletas estarem na vitrine dos "olheiros" e dirigentes de times profissionais da Bahia e outros estados. A cidade também ganha visibilidade, ampliação do seu potencial de celeiro futebolístico e aquecimento em seu comércio e turismo.
O Campeonato Intermunicipal, promovido pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), é a maior competição do futebol amador do Brasil e terá sua edição de 2023 iniciada no próximo dia 30, no último domingo de julho, com 54 seleções. Esse evento já virou uma tradição do futebol baiano, mas exige investimentos e sacrifícios de prefeituras, que deve ser revisto em seu formato de convocação de atletas e fomento do futebol nas cidades campeãs.
Os jogos disputados, independentemente da fase, são sempre muito bem disputados com a presença de público muito marcante. Os municípios se mobilizam, porque os jogos são sempre aos domingos, mas a partir de quinta ou sexta-feira as cidades já estão mobilizadas, movimentam as microrregiões. A definição do título está programada para o dia 26 de novembro. A seleção de Quijingue é a atual campeã do certame amador.
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