Com atuação pautada na busca por igualdade na sociedade ilheense, o professor Emenson Silva é um dos nomes que defende as causas sociais em prol da equiparação de oportunidades para a população oriunda de comunidades rurais e periféricas. De acordo com ele, esse reconhecimento se dá, sobretudo, pelo trabalho que desempenha através do projeto social Gabaritando, Cine Comunidade e na esfera política, por meio da ampliação do diálogo com lideranças comunitárias e religiosas.
Nesse sentido, o docente destaca que sempre mostrou solicitude e está à disposição para garantir que cada vez mais as religiões de matriz africana ocupem seus espaços e sejam respeitadas dentro de suas particularidades. Não à toa, desde 2015, ele é um dos coordenadores da Festa de Iemanjá da Avenida Litorânea Norte. Atualmente está auxiliando na organização dos projetos culturais com foco nas leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, bem como no processo de legalização dos terreiros de Candomblé da cidade, a fim de que os espaços possam adquirir perfil de associação.
Ressalta-se que a legalização documental está sendo feita sem gerar gastos para os terreiros. Entre as associações formadas estão os terreiros de Pai Zé (Couto); Pai Tolobi (Teotônio Vilela); Pai Júlio (Couto); e Pai Agnaldo (Teotônio Vilela/Serra do Ramalho). O Terreiro de Pai Anailton, em Sambaituba, será o próximo a entrar nesse rol.
O professor Emenson reitera que o seu papel de cidadão engajado com o bem-estar social está sendo cumprido com transparência e escuta coletiva, justamente para que sejam evitados ruídos e deturpação dos fatos. Cabe a ele continuar endossando causas que beneficiam a população com menor poder aquisitivo e alcance cultural, possibilitando que espaços sejam criados para todos aqueles que veem no seu trabalho exemplo de seriedade e comprometimento. Por Bocão64 - Eunápolis.
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