O povo da periferia sempre foi tratado como "saco de pancada"! E não me refiro a qualquer Pancadinha. É pancada "pra dar em doido"! Quando o assunto é empregabilidade, há discriminação do empresariado; para a policia todo favelado é visto como provável meliante; para o atendimento médico, o povo da periferia é sempre preterido e assim a situação é um pandemônio na vida dessa gente sofrida, discriminada, preconceituada!
Seria a política o instrumento mais preponderante para transformar essa realidade e fazer o povo da periferia ser respeitado, valorizado e tratado com dignidade. Nessas regiões inóspitas, menosprezadas e de difícil acesso, os políticos só aparecem em períodos eleitorais. Chegam com "Cantos da Sereia", contos do vigário e deixam tudo no canto do esquecimento depois que são eleitos!
A simplicidade e cordialidade do povo da periferia, não o deixam perceber o quanto tem sido compilado e cooptado como "massa de manobras", para interesses pessoais e inconfessáveis de quem vive em mansões, condomínios e prédios luxuosos. E até quem emerge da periferia para o sucesso na política, acaba se convertendo ao glamour do caviar e salmão, sem se importar mais, com quem não tem com quem contar e nem ovos para se alimentar!
Esta é uma pancada absurda, desumana e cruel, pois sair da periferia para o deleite dos palácios do poder, sem levar consigo a realidade e clamor da sua gente, é se comportar muito pior que aqueles burgueses que só vão à periferia, com "Cantos da Sereia", contos do vigário e deixam tudo no canto do esquecimento depois que são eleitos!
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