Entre os deputados estaduais eleitos das últimas eleições em nosso Estado, ninguém pode levantar a voz e bradar: a eleição do Pancadinha resultou fundamentalmente da minha participação e contribuição, tipo assim: se não fosse eu ele jamais teria sido eleito. Não. Sua vitória foi produto de um líder que muitos diziam que não sabia liderar, e ao final, acabou convencendo a milhares de eleitores e aos seus próprios aliados, que se viram obrigados a agir, a seu jeito e modo.
Na minha visão, foi exatamente o seu carisma que o levou a se tornar vereador e a vitória para deputado estadual, algo que no início da sua campanha, eu e a maioria das pessoas do círculo político desacreditávamos. Com todo o respeito aos muitos que o ajudaram na sua eleição, que se contenham ao atribuírem a si mesmos, a importância que tiveram.
Por vezes, e foram muitas, quando instado a opinar, nas minhas conversas, sempre particulares e jamais em grupos, no decorrer da última campanha eleitoral, eu lembrava o quanto o cargo de vereador de oposição ao Prefeito Augusto Castro (PSD), o ajudaria a obter votação expressiva.
Mas não foi sua atuação de oposição ao prefeito e constância de presença na periferia, que o fizeram vencedor. Não fosse o seu natural carisma, jamais Pancadinha teria conseguido o sucesso que o notabilizou na Banda Tsunami e na política. O carisma fez o cantor virar vereador e em seguida se eleger deputado estadual.
Não é a primeira vez que um candidato se elege em razão do seu aguçado carisma, mas em relação à eleição do deputado estadual Pancadinha, nada igual havia acontecido em nenhuma das eleições ocorridas no sul da Bahia. Esta avaliação a faço com isenção.
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