O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já depositou o fundo eleitoral nas contas indicadas pelos partidos para financiar o pleito de outubro e a maior fatia coube ao União Brasil (UB), que recebeu exatos R$ 757.970.221,27, que serão distribuídos para seus candidatos a cargos majoritários e proporcionais.
A direção do Partido União Brasil, vinha reclamando da demora na liberação dos recursos, e relatava pressão de candidatos ansiosos por contrair despesas de campanha. "A expectativa inicial era que o dinheiro tivesse sido transferido na semana passada", diz Antônio Rueda, vice-presidente do União.
Líder absoluto na eleição ao governo da Bahia, o ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, é a estrela-maior do partido nas disputas estaduais, seja por sua posição no partido, seja pelo tamanho do favoritismo nas pesquisas, que apontam uma possível vitória ainda em primeiro turno.
Embora tenha nomes competitivos como o do governador Ronaldo Caiado, que buscará a reeleição em Goiás, e do deputado federal Capitão Wagner, desafiante à hegemonia da esquerda no Ceará, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto recebeu 7,1 milhões de reais do diretório nacional do partido.
O valor repassado à ala baiana da sigla sob controle de ACM Neto, corresponde a mais que o dobro do enviado ao segundo estado que mais recebeu, o Ceará, com 3,2 milhões de reais, e mais que o triplo do montante enviado a São Paulo, 2 milhões de reais.
Embora incluam caciques como o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (AP), o ex-prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (SC) e a senadora Soraya Thronicke (MS), os outros nove diretórios que receberam recursos do União Brasil somam 7,9 milhões de reais, valor ligeiramente superior ao remetido à Bahia: Amazonas (1,5 milhão de reais), Amapá (1,1 milhão de reais), Santa Catarina (1 milhão de reais), Piauí (950.000 reais), Paraná (944.000 reais), Mato Grosso do Sul (702.000 reais), Mato Grosso (616.096 reais), Rio de Janeiro (600.000 reais) e Paraíba (410.000 reais).
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