O Brasil registrou no ano passado uma queda de 6,5% no número de mortes violentas. Foram registradas 47.503 casos, uma taxa de 22,3 mores por cada grupo de 100 mil habitantes. A redução é uma boa notícia para o governo de Jair Bolsonaro. Esta é a menor taxa desde 2011, registrada no primeiro ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Os dados fazem parte do 16º anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que foi divulgado hoje. São consideradas como mortes violentas casos de latrocínio, homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e mortes por intervenção policial.
O levantamento mostra que a maioria das vítimas são homens negros e jovens. Do total, 91,3% são homens, 50% estão na faixa dos 12 aos 29 anos e 77,9% são negros. A única região em que registrou um movimento contrário, de aumento de mortes violentas, foi a Região Norte.
A redução do número de mortes está ligada a diversos fatores. Um deles foi a diminuição da chamada letalidade policial. Foram registradas 6145 mortes por intervenção de policiais no ano passado, uma redução de 4,9%. O número de policiais assassinados também teve uma redução de 12% em relação ao ano anterior. As maiores taxas de homicídios foram registradas no Amapá (53,8 para cada 100 mil), Bahia (44,9), Amazonas (39,1), Ceará (37) e Roraima (35,5).
Segundo Rafael Alcadipani, um dos coordenadores do Fórum, o resultado também se deve à redução de confrontos entre facções criminosas nos Estados, a diminuição da população jovens, faixa mais propensa a atividades de risco, e políticas de integração entre as polícias.
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