Os petistas afirmam que o MST não é caso de polícia. Se você trabalhar duro, conquistar um pedaço de terra depois de trinta anos se tornar um grande fazendeiro, poderá ser alvo do MST. Eles matarão seus animais, acabarão com sua plantação e ainda poderão colocar uma arma na sua cabeça. Não há com que se preocupar, isso é normal e aceitável, pois não é caso de polícia e, “os fins justificam os meios”, aliás, o próprio movimento afirma que fazem tudo isso para conseguir chamar atenção. Será que realmente os fins justificam os meios ou será que qualquer meio serve para atingir um fim justificável?
Esta metáfora me
faz recordar de um conto que li, de autor desconhecido, com título de “A
Ratoeira” e que narra a seguinte situação:
Um rato, olhando
pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo
em que tipo de comida poderia estar ali.
Ficou
aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda
advertindo a todos:
- Tem uma
ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, que
estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
Desculpe-me Sr.
Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica
em nada, não me incomoda.
O rato então foi
até o cordeiro e disse a ele:
- Tem uma
ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me
Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo
que o senhor será lembrado nas minhas preces.
- O que Sr.
Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato
voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A
mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, não viu que a
ratoeira pegara a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a
levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu
cutelo e foi providenciar o ingrediente principal: a galinha.
Como a doença da
mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o
fazendeiro matou o cordeiro.
A mulher não
melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então
sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
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