O vice-governador João Leão, dirigente-mor estadual do PP, em entrevista a Mário Kertész, fez duas declarações importantes. A primeira diz respeito ao relacionamento político entre o senador Jaques Wagner e o governador Rui Costa, ambos do PT.
Na opinião de Leão, hoje aliado de ACM Neto, pré-candidato do União Brasil ao governo da Bahia, Wagner estaria incomodado com o fato da liderança de Rui ser maior do que a dele. A criatura estaria deixando o criador politicamente enfraquecido.
A segunda declaração é de que o lulopetismo, depois do leite derramado, da morte da Inês, teria chamado ele para uma reconciliação. Sem dúvida, a prova inconteste de que errou. E errou feio. Um erro que pode enterrar o ousado projeto de governar a Boa Terra por 24 anos.
O pepista disse também o que todo mundo sabe: que não é o traidor e sim o traído. O "bonitão", como é carinhosamente chamado, jogou duro. Quem ouviu a entrevista, que se encontrava sem saber que posição tomar diante do imbróglio, terminou passando para o lado dos que acham que a culpa por todo o pega-pega, pela preocupante rachadura na base aliada, foi do petismo.
Leão "rugiu" como um leão na selva. Pensaram que Leão era um gatinho. Ledo engano. Por Marcos Wense.
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