Para quem é pobre, um exame de ressonância magnética na rede pública, tem prazo de validade médio de um ano para emissão. E isto é dramático, para pacientes que necessitam de urgência em seus diagnósticos médicos. Para muitos pacientes, a morte chega primeiro que o resultado do exame!
Esta realidade caótica não se restringe a eexame de ressonância magnética, pois o problema é generalizado e até consultas simples tem sido demoradas e muitas vezes inacessíveis. O fato é que a Saúde Pública está sucateada e em estado de calamidade.
O problema tem solução? Claro que tem. E não é por falta de estudos e legislação adequados. Faz tempo que o País dispõe do devido ordenamento jurídico. A começar pela Constituição Federal, que estabelece a saúde pública como direito que o Estado deve garantir a todo cidadão.
O que falta é compromisso, vontade política para combater a morosidade e porecariedade no atendimento médico e modificar a cruel realidade, que tanto fustiga uma legião de desamparados – em plena era da inovação e do conhecimento científico.
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