O presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima, negou, que o partido tenha batido martelo sobre o apoio a candidatura majoritária ao governo da Bahia nas eleições de outubro. A sigla faz parte do arco de aliança que apoia o prefeito Bruno Reis em Salvador e foi decisiva no apoio à reeleição de ACM Neto(UB), em 2016, mas tem sido paquerada pela articulação política do governador Rui Costa (PT) para retornar a base de apoio ao PT.
Em 2006, o MDB e o Partido dos Trabalhadores estiveram juntos na campanha que ajudou eleger Jaques Wagner governador. Mais cedo, Bruno Reis disse à imprensa que essas tratativas e a indefinição do MDB gera “instabilidade” no relacionamento com o grupo de Neto.
A especulação sobre possível adesão a candidatura do PT aumentou, na sexta-feira (25), depois que o ex-secretário estadual de saúde, Fábio Villas Boas, postou em sua rede social uma foto ao lado do emedebista e do ex-prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira, que já foi filiado ao PT.
O registro potencializou o burburinho de que o MDB iria oficializar apoio a candidatura de Jerônimo Rodrigues ao governo estadual, fato negado por Lúcio. O prazo para a definição de alianças, registro de estatutos dos partidos, das federações partidárias termina no dia dois de abril.
As mudanças nas regras eleitorais, que eliminaram as coligações proporcionais, por exemplo, dificultaram a organização dos partidos para o processo eleitoral, reduzindo a possibilidade de eleição de grandes bancadas pelas siglas. Segundo Lúcio, esse contexto faz com que os partidos e os candidatos busquem viabilidades para sua sobrevivência eleitoral e política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.