A bancada de Oposição na Assembleia Legislativa (ALBA) está criticando o governo do estado por mais um índice negativo para a educação da Bahia, desta vez em um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estado ficou em último lugar, com nota 0, no Índice de Educação à Distância, divulgado na quinta-feira (18). Salvador, por outro lado, ficou em primeiro lugar entre as capitais brasileiras, com nota 5, muito superior à média das demais cidades, de 1,59.
O estudo da FGV leva em consideração a eficiência dos programas educacionais do ensino público durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas. Como o governo não ofertou nenhuma atividade online para os estudantes da rede estadual, a Bahia ficou em último lugar no ranking.
“Mais uma vez, a educação da Bahia fica em último lugar. Como se já não bastasse o estado ter o terceiro pior ensino médio do país, segundo o Ideb, agora somos os últimos em educação à distância na pandemia. O governo praticamente abandonou os estudantes da rede estadual ao não oferecer nenhuma atividade online, o que vai trazer consequências incalculáveis para o desenvolvimento destes jovens e crianças”, criticou o líder da Oposição, deputado Sandro Régis (Democratas).
A pesquisa da FGV leva em consideração a data e a duração dos programas educacionais adotados; os meios utilizados para a transmissão das aulas; os investimentos feitos para distribuir acesso à internet para os alunos; e as políticas adotadas para garantir a supervisão dos estudantes e o tamanho da cobertura das ações.
“A incapacidade do governo para ofertar aulas online para os estudantes da rede estadual evidencia que educação nunca foi prioridade do governador Rui Costa e dos governos petistas. Infelizmente, agora amargamos mais um resultado ruim, e sem qualquer perspectiva de melhora, porque o governo já não tinha planejamento antes da pandemia, imagine agora”, lamentou Régis.
“Salvador, por outro lado, mais uma vez se destacou e ficou em primeiro lugar entre as capitais, com uma nota muito superior à média. Isso mostra que, com planejamento e boa gestão, é possível fazer a diferença. É esse modelo de administração, que realmente prioriza a educação, que nós queremos para a Bahia”, complementou o deputado.
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