Existem coisas que acontecem em Eunápolis, que fogem à compreensão humana e relacioná-las em números aqui, demandaria tempo e espaço insuficientes para tantos despautérios. Mas recorreremos a o caso dos "DEZ QUE VOTARAM CONTRA" (Na Câmara), parafraseando uma frase de autoria do ex-Governador da Bahia da década de 50, Otávio Mangabeira, que a externava ao saber dos absurdos que aconteciam (ou acontecem) Brasil a fora e, quando aconteciam (ou acontecem) na Bahia, manifestava-se com uma certa ênfase: "Pense num absurdo, na Bahia tem precedente"!
Quando me refiro aos "DEZ QUE VOTARAM CONTRA" (Na Câmara), o projeto de concessão, pelo município, de uso do prédio onde funcionava a antiga policlínica municipal, no bairro Dinah Borgesjá e que já havia sido colocado para apreciação em sessões extraordinária realizada no dia 28 de dezembro passado (a votação acabou sendo adiada para que os vereadores tivessem mais tempo de apreciar a matéria), o faço sem compreender os motivos que resultaram em uma dezena de vereadores votarem contra uma iniciativa, que viabilizaria a concessão de serviço médico-hospitalar de média e alta complexidade, ofertado de forma gratuita à população de Eunápolis.
Não está dando para entender essa votação estapafúrdia. Três meses não foram suficientes para nossos parlamentares terem consciência da importância da ampliação de serviço médico-hospitalar de média e alta complexidade, que tanto carecem os eunapolitanos. Tantos eunapolitanos necessitando de serviço médico-hospitalar de média e alta complexidade, parecem não sensibilizar dez vereadores, que deveriam os ajudar a recuperarem suas saúdes. Dez parlamentares parece não entender o quanto são elementares os serviços de saúde, para os eunapolitanos que sofrem com limitações de ofertas de exames e consultas de média e alta complexidade.
Todavia, não ousaremos acreditar, que existam políticos e empresários ligados aos Ramos privados de serviço médico-hospitalar de média e alta complexidade, fazendo com que vereadores se submetam à condição de bonecos de ventríloquo e fantoches, para penalizarem os eunapolitanos com impedimento de ampliação de recursos que poderiam diminuir bastante, as filas de espera nas unidades de saúde pública, com consequente diminuição da renda milionária de hospitais particulares! (Foto: gazetabahia)
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