Problemas nos sistemas judicial, prisional e de segurança pública, entre os quais violações sistemáticas dos direitos humanos, contribuíram para os níveis elevados e persistentes de violência criminal. A maioria das dezenas de milhares de mortes causadas por armas de fogo ocorreu nas comunidades mais pobres.
Bem mais de mil
pessoas foram mortas em confrontos com a polícia, em incidentes classificados
como “resistência seguida de morte”, muitas em situações que sugerem o uso
excessivo de força ou execuções extrajudiciais.
A tortura
continuou a ocorrer de forma generalizada e sistemática. O acesso à terra
seguiu sendo um foco de violações dos direitos humanos. Houve despejos forçados
e ataques violentos contra ativistas rurais, manifestantes contrários à construção
de barragens, movimentos de sem-teto e povos indígenas.
Muitas pessoas continuaram a trabalhar em condições análogas à escravidão ou sujeitas a servidão por dívida. Os defensores dos direitos humanos continuaram a sofrer ameaças e ataques. Entram e saem presidentes, deputados, senadores e nada muda neste país.
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