O mundo vai caminhando e notamos infelizmente, que a convivência se torna cada vez mais complexa. Com a pandemia, tornou-se mais difícil ainda. Dessa convivência humana sai de tudo, porque quando muita gente se encontra para discutir assuntos gerais, as soluções são demoradas e dificílimas, porque cada ser humano tem um temperamento e pensa e age de formas diferentes. Então o acordo final torna-se complicadíssimo.
Quem somos nós?
Somos gente. E muita gente junta, forma um bolo, cujos ingredientes são:
defeitos, qualidades, erros, acertos, fraquezas, arrogância, humildade, boas
intenções, egoísmo e etc. Variam as doses, mas essa estrutura é a mesma.
Herdados ou inoculados, formam a argila de que somos feitos.
Essa convivência
humana é complicada desde os tempos de Adão e Eva. Acredito que, formando o
primeiro grupo da terra e com a interferência da Serpente, eles concordaram em
torno do primeiro pecado. Depois, provavelmente, expulsos do Paraíso, já saíram
dali brigando: “A culpa foi sua!” “Foi minha não, você é que foi o culpado”.
Depois acabaram se ajustando – o primeiro acordo – pela necessidade que tinham
um do outro.
Conviver é
complicado, principalmente quando não há uma base afetiva. A insatisfação que
hoje existe no homem moderno é acentuadíssima. As pessoas não estão satisfeitas
com a convivência no trabalho, porque não são reconhecidas ou são preteridas,
as mulheres não estão satisfeitas no casamento porque os maridos são grosseiros
e desatenciosos, o jovem médico não está satisfeito no posto de saúde onde
trabalha porque o volume de gente para atender é muito grande e ele não
consegue praticar uma medicina com calma, bem orientada como desejaria; o
professor universitário vive insatisfeito, sem aumento de salário e frustrado
por não ter condições de transmitir os conhecimentos necessários aos seus
alunos. E por aí vai.
Vivemos em uma
sociedade adrenalizada, embasada no medo, na violência, na injustiça, em que há
a projeção de um deus mesquinho que é o dinheiro, como meio provedor de nossas
necessidades. Convivência difícil é a do mundo moderno, entre os povos e entre
as nações. É preciso você ter fé e confiança em Deus para você ter sempre uma
boa saída dos encontros familiares, sociais, políticos e recreativos, onde cada
qual está, muitas vezes, angustiado, inseguro e em desarmonia com o ambiente
onde vive, lembrando-se de que a vida é uma passagem.
Vamos caminhar
pela vida, tomando como exemplo, a bela oração de São Francisco de Assis, que
diz: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz / Onde houver ódio, que eu leve
o amor / Onde houver ofensa, que eu leve o perdão / Onde houver discórdia, que
eu leve a união / Onde houver dúvida, que eu leve a fé / Onde houver erro, que
eu leve a verdade / Onde houver desespero, que eu leve a esperança / Onde
houver tristeza, que eu leve a alegria / Onde houver trevas, que eu leve a luz.”
Você será na vida uma pessoa iluminada, tenha certeza, basta querer.
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