Uma emissora de rádio jamais pode ser um veículo de comunicação subserviente aos interesses parciais, mesquinhos e maquiavélicos dos seus proprietários, ou de grupos que a financiam, sob pena de ser apenas um aglomerado de falácias, bravatas e fake news, o que não pode ser tomado por radialismo.
A independência da
imprensa é importante para a sociedade, para o cidadão e para a pluralidade de
informação e opinião, fatores essenciais para o bom funcionamento da vida
democrática.
Existir numa
sociedade ainda em desenvolvimento econômico e político, uma emissora de rádio
independente já é, por si só, um prodígio. Significa que a imprensa atingiu, de
fato, o patamar de instituição e credibilidade.
O ex-prefeito Robério
Oliveira (PSD), tem usado e abusado dos “radialistas” das suas rádios Ativa e
Band, com exigências tirânicas e sistemáticas de não pouparem manifestações de
hostilidade e qualificações depreciativas para com o governo da Prefeita
Cordélia Torres (DEM).
A independência
dos poderes é o fiel da balança de um sistema democrático. A imprensa, enquanto
Quarto Poder, não pode estar subserviente a nenhum deles, muito menos ser usada
por um deles, sob pena de não poder exercer o seu poder de criticar, informar,
conscientizar e formar opinião.
O que se espera genuinamente de uma emissora de rádio, é que o seu principal vínculo seja com o cidadão e com a sociedade. Só assim a imprensa será, de fato, um poder independente. Afinal, qualquer coisa que se fale em um programa radiofônico, pode ser chamada de rádio. Mas não de radialismo.
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