Tem eleição que é palco circense, para espetáculo de palhaços que nos fazem ri, para depois nos fazer chorar de decepção. Tem candidato que é como o diabo. Quando ele surge em nossas vidas, é sem rabo, chifres e com cheiro agradável de perfume francês.
Sua voz é
melodiosa, suave e invade nossos tímpanos, como mágica a nos enfeitiçar. Suas
vestes são glamorosas e impecavelmente belas e bem ajustadas e ajeitadas. Seu
semblante é encantador, carismático e apaixonante.
Ele é astuto e
habilidoso, na conduta de ludibriar, manipular e seduzir. Suas investidas são
tentadoras, irrecusáveis e implacáveis.
Não há problema que
ele não possa solucionar e não existe obstáculo, que lhe impeça de avançar. E
avança com cinismo, mentiras, calunias e nessas artimanhas, ele é sagaz, ágil,
esmero e perspicaz.
Ele é bom para fazer
maldade e na verdade não há quem possa o superar, na tenacidade de ir além do
que se possa imaginar.
Ele é versátil,
onipresente nos ambientes humanos, insanos e pode se disfarçar de homem, ou
mulher; de padre ou pastor; de prefeito ou vereador. Não há aparência que ele
não possa ostentar e nem promessa que seja acatada.
Somente depois de dominado pelo diabo, a pessoa sente suas chicotadas no lombo e apunhaladas pelas costas; seu cheira espantoso de enxofre, seus longos chifres, sua cor avermelhada e sua identificação com os números 666... 13.
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