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11 de outubro de 2021

HÁ DE SE ESBUGALHAR OS OLHOS PARA AS CONTAS DO ESTADO

O governo petista da Bahia, é composto de "artistas", que roubam e fazem o povo de palhaço!

Observando as recentes cobranças de parlamentares oposicionistas do Legislativo baiano, por controle rígido dos gastos efetuados pelo governo do Estado, bem como as denúncias de fraudes, deve-se ressalvar que as reações estão escudadas em recorrentes motivos ofertados no curso das gestões petistas na Bahia.

            O histórico justifica a desconfiança. Bastaria citar os descasos a que são submetidos a Controladoria Geral do Estado e os Tribunais de Contas dos Municípios e do Estado, que deveria efetivamente fiscalizar a movimentação financeira e orçamentária do governo estadual, mas funcionam com muitos servidores nomeados em cargos de confiança - sob controle da caneta governamental.

Enquanto o governador autoproclama a gestão como transparente, há de se alertar os baianos e a bancada de oposição da Assembleia legislativa da Bahia, de que servidores puramente comissionados não podem atuar na área fim de controle interno.

            Motivos realmente não faltam para aproximar ainda mais a lupa nessa reta final de governo, em que o mandatário mistura o cotidiano de trabalho com gestos eleitoreiros. E o histórico de corrupção dos governos petistas, engrossa com fatos que permanecem até hoje sem o devido desfecho investigativo, como o calote dos respiradores adquiridos pelo Estado. Em pleno sufoco da pandemia, houve desembolso milionário que só prejuízo causou ao erário, pois o os equipamentos nunca chegaram aos pacientes baianos acometidos pela Covid-19.

Há também de se abrir procedimentos para investigar empreguismo e supersalários nas secretarias estaduais. As denúncias podem fazer a Bahia entrar na história como o Estado que, em plena pandemia, reintroduziu o vírus do marajaísmo no serviço público estadual.

Diante da profusão de denúncias e da evidente ineficiência de controle interno pelo Poder Executivo, entende-se como natural a adoção de uma conduta rígida e transparente na execução do bilionário Orçamento do Estado para o novo ano que se avizinha.

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