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21 de julho de 2021

DAYANE TRAIU BOLSONARO E TRAIRÁ TANTOS QUANTO PUDER

Mesmo municiada de verbas enormes, Dayane se apequenou ao
se juntar aos petistas e ver o marido abatido nas urnas eleitorais

A ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal professora Dayane Pimentel (PSL) se juntou aos traidores Kim Kataguiri (DEM-SP), Alexandre Frota (PSL), Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso e pasmem, aos petistas e comunistas, para pedir o impeachment de Bolsonaro e ela está, atualmente, em condições desfavoráveis para sua tentativa de ser reeleita nas próximas eleições. Dayane deverá perder os mais de cem mil votos que os bolsonaristas lhe deram e a perspectiva, é que muito dificilmente, ela conseguirá metade dos votos necessários para ser reeleitas.

De volta ao petismo: há alguns anos Dayane Jamille Carneiro dos Santos Pimentel, ajudava um tio filiado ao PT a fazer campanha para o partido, e tinha na esquerda sua identificação política. Logo após passou a se apresentar como “A Federal de Bolsonaro” e foi eleita com recorde de votos, para a Câmara dos Deputados: 136.742 votos, o que a tornou a quarta mais votada entre todos os 473 candidatos à Câmara Federal na Bahia.

A deputada federal não conseguiu êxito em Salvador nem em Feira, mesmo com a maior parte do fundo partidário reservado para a campanha dela e do marido. Dayane participou da campanha derrotada de Zé Neto (PT) à Prefeitura de Feira de Santana, quando o candidato Colbert Martins (MDB) venceu e foi reeleito. Antes disso, seu marido Alberto Pimentel (PSL) não conseguiu ser eleito vereador de Salvador.

Raivosa, Dayane adota a postura do ”vale tudo contra Bolsonaro” e se junta a esquerda que satanizou no pretensioso ”super-pedido de impeachment” contra o presidente. E com “esquerda”, estou me referindo a não só o PT, o PSOL, e aqueles corruptos do Centrão, mas também a traidores da direita como os deputados Kim Kataguiri, Joice Hasselmann e Alexandre Frota. Ser contrário ao Bolsonaro é uma coisa. Mas unir-se aos petistas é algo completamente diferente!

            Ao todo, o documento é assinado por 46 parlamentares, entidades e partidos. As legendas que subscrevem o pedido de impeachment são PCB, PSB, PT, PSTU, Psol, PDT, PCdoB, PCO, Rede Sustentabilidade e Cidadania. Centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical, além de movimentos sociais como a Coalizão Negra por Direitos e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também estão entre signatários. Outros autores são associações de classe, como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

            Naquele bla-bla-bla de sempre, dividiram os supostos ”crimes de Bolsonaro” em 7 categorias:

Crimes contra a existência da União;

Crimes contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes; constitucionais dos estados;

Crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

Crimes contra a segurança interna;

Crimes contra a probidade na administração;

Crimes contra a guarda e legal emprego de dinheiro público;

Crimes contra o cumprimento de decisões do Judiciário.

Porém, Dayane e os demais 45 deputados federais desse grupeto de traidores e apoiadores da quadrilha esquedopata, é muito pouco para o impeachment de Bolsonaro. A oposição precisa de 342. Quase trezentos a mais. E como não conseguirão nada, o jeito é ficar lançando um pedido atrás do outro, só para terem assunto para sair na imprensa. Além desse ”superpedido”, nada menos que 122 outros pedidos de impeachment já foram protocolados — e segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira, são ”inúteis”.

            É fato consumado que o presidente da república conta com uma das oposições mais frouxas já vistas. O maior dos partidos (o dos trabalhadores) não é capaz de aglutinar o bloco da esquerda. Verdade seja dita, tornou-se problema para os progressistas. E se desgraça pouca não é bobagem (pra eles), seus concorrentes no setor, de Boulos a Ciro, não conseguem compor alternativa. Melhor pro Brasil.

            A traição de Dayane não deverá levá-la à forca, mas acabou com sua força eleitoral e isto comprovará que os baianos não são tolos de reeleger quem é ingrata e traidora. Quem traiu um presidente, trai tantas quantos pessoas aparecerem à sua frente!

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