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15 de julho de 2021

A COVID-19 ARRUÍNA A EDUCAÇÃO DA JUVENTUDE

A Covid-91 tem provocado evasão escolar e danos enormes à educação!

O Conselho Nacional da Juventude, realizou uma pesquisa recentemente, que revelou o drama do percentual de 28% de jovens que já pensou em desistir de estudar durante a pandemia em 2020, que atualmente está em 43%. O índice fica ainda maior se considerada a faixa etária de 18 a 24 anos, quando chega a 49%. Entre os motivos, 21% dos jovens

dizem que pararam de estudar por questões financeiras e 14% por dificuldades no acesso ao ensino remoto.

O levantamento revela desafios na educação para manter os jovens engajados nas escolas durante o período de suspensão das aulas presenciais e aponta como a falta de ações pode prejudicar o ensino e aprendizagem, como o acesso ao ensino remoto. Entre os entrevistados de 18 a 29 anos que interromperam os estudos, a principal causa foi financeira. O que reflete na constatação de que, enquanto na primeira edição da pesquisa, divulgada em junho de 2020, o percentual de jovens que responderam trabalhar formal ou informalmente para complementar a renda familiar estava na faixa dos 23%, na atual edição eles somam 38% do total – índice ainda maior entre os entrevistados negros, entre os quais o percentual chega a 47% dos participantes.

No geral, contudo, pesam também as dificuldades de se organizar e de acompanhar as aulas remotamente – empecilho que afetou principalmente aos mais jovens, que se queixaram de não aprender o suficiente ou de não gostarem dos conteúdos transmitidos. A maioria (47%) dos entrevistados que interromperam os estudos considera que a ação mais eficaz para atrair os estudantes de volta às salas de aula é vacinar toda a população.

Além disso, 36% deles também apontaram a necessidade políticas públicas que garantam uma renda básica aos jovens, seja por meio da concessão de bolsas de estudo, seja pela renda emergencial. Especialistas alertam que a situação exige do poder público ações concretas e urgentes para atender às demandas emergenciais e apontar perspectivas de futuro.

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