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24 de junho de 2021

ROBÉRIO É O ÚNICO EX-PREFEITO QUE NÃO PODE ENTRAR NA PREFEITURA

Para ir a Prefeitura, Robério terá que se disfarçar e rezar
para não ser descoberto Caso contrário, voltará a ser preso! 

Entre todos ex-prefeitos de Eunápolis, apenas Robério Oliveira (PSD), está proibido de entrar em qualquer dependência da Prefeitura, ou qualquer órgão público pertencente ao governo municipal. E esse impedimento não foi imposto pela

atual prefeita da cidade, Cordélia Torres (DEM), pelos barnabés, ou vereadores.

Quem determinou a proibição de Robério entrar na Prefeitura de Eunápolis, foi a Justiça, que também o proibiu de manter contato, por quaisquer meios de comunicação, com os demais indiciados. Além disso, Robério é proibido de se ausentar do município de Eunápolis por mais de oito dias consecutivos, a menos que receba autorização do juiz e de frequentar os locais onde funcionem as administrações dos municípios de Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália.

A Polícia Federal juntou provas que demonstraram de forma incontrastável o envolvimento de Robério Oliveira nos crimes de responsabilidade, fraude a processos de licitação, de falsidade ideológica e de corrupção, que culminaram no desvio de pelo menos R$ 11.361.418,29 (onze milhões, trezentos e sessenta e um mil, quatrocentos e dezoito reais e vinte e nove centavos) – o que evidencia a periculosidade do criminoso e a forma predatória de sua atuação nos municípios de Eunápolis.

QUADRILHA DOS FRATERNOS - Quando a Operação Fraternos foi iniciada, a PF informou que os contratos fraudados somavam R$ 200 milhões. O esquema funcionava da seguinte forma:

As prefeituras abriam licitações e empresas ligadas à própria família do prefeito Robério Oliveira simulavam uma competição entre si. Segundo a PF, foi identificada uma "ciranda da propina", com as empresas dos parentes do ex-prefeito se revezando na vitória das licitações, como uma forma de camuflar o esquema criminoso.

Após a contratação da empresa vencedora, parte do dinheiro repassado pela prefeitura era desviado usando "contas de passagem" em nome de terceiros, para dificultar a identificação dos destinatários. Em regra, o dinheiro retornava para Robério que chefiava a organização criminosa.

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