O prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL), se recusa a repassar dinheiro do povo da sua cidade, em valores acima de R$ 2 milhões anuais, para ser administrado pelo alcaide de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD), que está sendo acusado pela Polícia federal e Ministério Público Federal, sob suspeita de integrar o comando da Quadrilha dos Fraternos, que roubou mais de 200 milhões de reais dos cofres públicos municipais.
Consideramos louvável a posição do prefeito Jânio Natal, porque Agnelo pode ser preso a qualquer momento pela Polícia Federal e
seria "desconcertante" a Policlínica ser dirigida por alguém encarcerado.Outro fator preponderante para justificar a medida de Jânio, é o fato de Agnelo ter se tornou "dono dos cofres do Consórcio da Policlínica", por conta de uma manobra malandra e ilegítima da irmã e então prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), que renunciou ao mandato para o eleger seu substituto (só 3 prefeitos entre os atuais votaram em Agnelo).
A Prefeitura de Porto Seguro não deve bancar um valor anual de mais de R$ 2 milhões para contar com os mesmos serviços de saúde oferecidos atualmente pelo município, com ofertas de consultas e exames em quantitativo inferior ao que já são disponibilizados pela Prefeitura e há necessidade de direcionar melhor os recursos que são investidos exclusivamente para os cidadãos e contribuintes e moradores de Porto Seguro. Estes fatos explicam o bom senso de Prefeito Jânio Natal.
Cumpre-nos registrar que a Prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (DEM), compartilha dessa mesma posição de Jânio e os parabenizamos pela coragem de dizerem não ao esquema inconfiável e maquiavélico dos Fraternos.
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