As falhas graves existentes no sistema penal brasileiro – superlotação, condenações equivocadas, burocracia e lentidão nas análises e decisões –, criaram, de forma justificada, a impressão de que a detenção e/ou punição não recupera o indivíduo para a sociedade.
Tanto mais que casos problemáticos, como rebeliões, fugas ou influência de comandos criminosos costumam ser noticiados em
volume bastante maior que o das iniciativas positivas que, diga-se de passagem, existem. E não apenas são as previstas por lei, mas nascem muitas vezes de reflexão e bom-senso. Partindo do princípio fundamental de que a pena por um crime não deve ser condenação perpétua.Longe de absolver ou relativizar, é necessário entender contextos e trabalhar psicologicamente a mudança de comportamentos e tendências perversas e agressivas.
Não se chega ao ponto dos mergulhos nas personalidades típicos das séries norte-americanas, mas de uma intervenção mirada, que busque valorizar a capacidade de arrependimento e a vontade de deixar para trás posturas que não sejam motivo de orgulho.
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