O novo pedido de operação de crédito enviado pelo governador Rui Costa
(PT) para a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), no valor de R$ 1,5 bilhão,
junto ao Banco do Brasil, poderá prejudicar as contas do estado, aumentando o
endividamento, e comprometendo o funcionamento dos serviços públicos.
Este fato preocupa os baianos, porque a Bahia está classificada com a
nota C, em relação à capacidade de pagamento (Capag), de acordo com o Tesouro
Nacional e sob essa condição, o Estado é considerado mal pagador e não poderá
receber garantias da União para realizar operações de crédito.
Este aumento de endividamento levará a Bahia a um estado de falência, afetando os serviços públicos essenciais, que já estão submetidos a
diversos problemas, sobretudo nos setores de educação, saúde e segurança.É importante também salientar a impertinência deste pedido de empréstimo,
neste dramático momento de crise financeira e com queda acentuada de arrecadação.
Muito melhor seria que o governo fizesse o dever de casa e seguisse as
recomendações feitas pelo Tesouro Nacional, como o corte de despesas e a
modernização da máquina arrecadatória.
No ano passado, levantamento realizado pela bancada da Oposição mostrou que o governo de Rui Costa já acumulava R$ 5 bilhões em operações de crédito, levando em consideração a cotação do dólar e do euro do início de 2020. Com este novo pedido, este número pode saltar para R$ mais de 6 bilhões, o que representa quase R$ 1 bilhão em empréstimos por ano. Sem falar que, nesta nova solicitação, o governo é muito genérico na justificativa para realizar a operação de crédito.
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