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22 de março de 2021

MOMENTOS DE LIBIDOS À FLOR DA PELE!

Covid-19 está mudando o comportamento sexual dos itabuneses!

A pandemia de Covid-19 afetou também a vida sexual dos itabunenses, mas por motivos diferentes. Os solteiros - pelo menos os mais conscientes - já evitavam sair de suas casas para praticar o famoso sexo casual, e os casais precisaram dar uma diminuída na frequência dos encontros a fim de evitar o contágio pela doença. Aparentemente, os únicos que se deram bem durante o período foram os casais que moravam juntos, não é?

Conversando com alguns casais, concluímos que não foi bem assim. Um casal de amigos, que manterei no anonimato, me disse que vive há um ano e meio uma

relação íntima e conta como a pandemia impactou suas relações sexuais. “No início minha libido estava a mil, mas como eu enfrento depressão e ansiedade, ela acabou diminuindo. Tanto pela situação externa (pandemia), quanto pelo que acontece comigo”, relatou a esposa. Seu marido declarou que algo semelhante ocorre também com ele. “Tem sido bem aleatório, mas sinto que minha libido vem diminuindo constantemente”.

Outro casal mora junto e relata que no início do isolamento não estava transando com frequência por conta da rotina que levava. “Mesmo morando juntos, tinham dias que eu ficava até tarde estudando e acabava ficando muito cansado, tanto física quanto mentalmente, e aí não rolava nada”, declarou o companheiro. 

A demanda por produtos eróticos dispararam na quarentena. De acordo com um levantamento feito em algumas lojas do gênero, o número de vibradores vendidos em Itabuna registrou crescimento de 50%, e a expectativa é que o número volte a crescer diante da continuidade do isolamento.

Uma das proprietárias da sex shop contou que as fantasias sexuais foram os produtos mais procurados nesse período de pandemia. “As pessoas estavam sem poder sair muito, sem poder se produzir, então foi um momento em que as pessoas se entregaram às suas fantasias, como forma de diversificar”. A empresária diz que o público da loja é muito diverso, indo de mulheres que querem dar uma apimentada na relação à idosos de 70 anos que vivem ativamente sua sexualidade. E engana-se quem pensa que solteiro não tem vida sexual. De acordo com a empresária, pessoas solteiras também consomem esses produtos. “Muitas vezes as pessoas acham que para viver sua sexualidade precisam estar com alguém. Não é verdade. Precisamos nos conhecer primeiro para depois compartilhar com o outro”, aconselha ela.

O fato é que o sexo é uma consequência do estilo de vida da relação. Ele se torna um termômetro e é sempre bom observar como o casal ou como a relação vem priorizando essa fatia do relacionamento. Mas é importante salientar que sexo não é tudoa. 

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