Quando li no noticiário da blogesfera itabunense "PELA 3ª VEZ, HOMEM É PRESO PELA LEI MARIA DA PENHA EM ITABUNA", fiquei atônito e sem compreender alguns aspectos nele contidos.
A notícia não dizia quem era o criminoso e nem em que bairro residia e estes fatos me fizeram suspeitar, que se tratava de alguém bastante conhecido na sociedade; filho de delegado, juiz, ou político e morador de
um desses bairros de milionários itabunenses.Logo algumas indagações surgiram e me inquietaram.
Como pode não haver identificação de um indivíduo, preso pela 3ª vez em Itabuna, sob acusação de ter cometido o mesmo crime, infrigindo a Lei Maria da Penha, ao agredir a companheira com diversos socos e chutes? Será que ele é rico, da cor branca e pertencente a piramide mais alta da sociedade itabunense?
Por que a Lei Maria da Penha permitiu que um indivíduo seja preso pela 3ª vez em Itabuna, pelo crime de violência doméstica?
Por que uma mulher se submete à condição de "saco de pancada" por três vezes seguidas e retira queixa policial contra seu agressor?
Por que um homem é contumaz em agridir uma mulher, sob alegação de ter tido um péssimo dia?
Por que a Justiça libera por fiança um criminoso reincindente?
Talvez nunca tenhamos respostas convicentes, para essas dúvidas. Mas a certeza há de que está tudo errado neste contexto. E tão errado quanto espancar uma mulher, é a mulher retirar queixa na Deam; a Deam não divulgar a identificação do criminoso branco e rico; a Justiça não manter preso um agressor de mulher e a Lei Maria da Penha ser submetida em Itabuna, à condição fictícia e circense!
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