O
sensacionalismo, fakes news e parcialidade na rádio Ativa de Eunápolis são
expedientes recorrentes, mas nem por isso aceitáveis, embora sejam
compreensíveis como instrumentos de insatisfações e complicações psíquicas,
decorrentes dos resultados das urnas. O que se pratica ali é um radialismo de
má qualidade, uma desvirtuação no modo de fazê-lo técnica e decentemente.
A
imprensa, essencialmente, informa; já a imprensa exercida por alguns programas
da rádio Ativa, transmite a informação de maneira achincalhadora: a notícia,
independente de seu peso, vira um instrumento sórdido de interesse político e
partidário, uma ópera-bufa.
Não há o cuidado devido que se deve ter com a narrativa, o que deixa a notícia apurada superficial. A imprensa Ativa é um
grande e sujo mercado dos fatos que são notícia, vendido a um público partidário, sedento e Fraterno por se municiar de argumentações que convém aos seus interesses pessoais.Divulgando
a suposta escatologia de um governo de um mês, a imprensa Ativa assegura o seu
lugar entra as viúvas do roberismo.
Há
uma relação de conivência entre os roberistas e a rádio Ativa, pois assim como sua
programação sensacionalista, patranheira e ardilosa não se esforça em produzir
bom radialismo, seu público roberista também não está interessado em “apenas”
ser informado. Ele quer permanecer sendo ludibriado.
A
notícia não é tão interessante sendo apenas informada, o público roberista quer
consumir os detalhes dos argumentos oposicionistas, ainda que fake news. É para
atendê-los que existe a rádio Ativa, que vai além dos limites não ultrapassados
pela imprensa convencional, que só informa.
Em
relação ao caso analisado, nota-se que os programas da Ativa, foca em
visivelmente enganar o ouvinte, seja pela adulteração da suposta ocorrência, ou
também pela distorção das informações.
O
fato é que alguns programas da rádio Ativa representam o processo de
fetichização do público roberista, tendenciosamente, indisposto a verificação
dos fatos. Nada mais é do que o reflexo da postura anti-profissional no setor radialístico,
que começa com o desapego pela qualidade e termina com o desleixo total com a
ética.
Alguns dos principais sinônimos do radialismo exercido pela pífia dublê de radialista, Aline Verneck são: segmentário, fragmentário, fracionário, incompleto, inacabado, imperfeito, limitado, faccioso, injusto, iníquo, tendencioso e partidário.
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