Os artistas vacilam, quando caem
nas ciladas dos políticos e governantes
Minhas argumentações sobre minha
convicção, de que artistas não precisam de auxílio-cultural, podem ser mal
interpretadas, ou consideradas estapafúrdias e espalhafatosas. Mas não tenho
compromisso de agradar, ou desgostar quem sabe do que penso e expresso sobre
este assunto.
Assim
que eu soube da pretensão da
Câmara Municipal de Itabuna, destinar R$ 300 mil,
para concessão de auxílio-cultural aos artistas autônomos, em pagamento, no valor
de R$ 300,00 mensais, repassados durante três meses e esta anterior pretensão do
presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), José Carlos
Trindade, manifestei minha firme posição de que esses recursos deveriam ser pagos
através de contratos por prestação temporário de serviços prestados.
Minha
proposta, é o artista realizar Lives e ser pago por elas. Assim, o povo seria
beneficiado por shows, oficinas, entretenimento e o dinheiro público
contemplaria toda população. Por sua vez, os artistas exporiam suas
habilidades; teriam mais visibilidade em suas performances e estariam expostos
à perspectiva promissora de novas oportunidades e contratações.
Todavia,
artistas, políticos e governantes, estão trilhando o caminho costumeiro do
abuso no uso do dinheiro público e este fato me faz parafrasear o saudoso Luiz
Gonzaga, que na música “Vozes da Seca” afirmava: “Uma esmola, para o homem que
é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.
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