
Microempreendedores sequer foram contemplados com esses créditos. A redução da renda das famílias, que jogou o consumo lá para baixo, será impactada negativamente com a prometida redução do benefício emergencial de R$ 600 para ínfimos R$ 200. Talvez nem isso. Se confirmado, teremos ainda menos dinheiro circulando em nossa já cambaleante economia itabunense. Daí, basta somente um sopro, para cairmos todos no precipício da recessão. Mas o que me parece pior, além dos efeitos catastróficos dessa pandemia, é a omissão do poder público. A omissão do governo estadual é brutal para o empresário. E nada há de práticco e/ou sinalização advinda de Rui Costa (PT). É fundamental que o estado e o município executem uma política local de estímulo as nossas empresas. Há vários caminhos para isso, mas, aparentemente, pouco interesse em fazer. Por exemplo: é possível reduzir a carga tributária local, baixando impostos, taxas e diversas alíquotas.
O poder público pode conceder estímulos e subsídios para setores estratégicos de nossa região. Poderíamos discutir e implementar uma política de efetivo financiamento e crédito estadual. A Bahia possui vários fundos já criados. Aliás, fica a pergunta: para onde esses recursos estão sendo destinados? É preciso colocar todo esse dinheiro para circular já. Entretanto, me parece que tudo isso está muito acima dos interesses e das perspectivas de nossos governos. Por aqui, Estado e municípios são incapazes de propor, sequer, a necessária e gradual reabertura das empresas, com a programação responsável de prazos e setores, sem prejuízo das necessárias cautelas para com a vida dos cidadãos.
Vejo avenidas do cinquentenário, Paulino Vieira e Rui Barbosa, com suas lojas fechadas e me penalizo dos seus proprietários e trabalhadores. Entendo que são importantes para sinalizar a nossa população sobre a necessária restrição em tempos de COVID-19, mas me pergunto se não há outros tapumes que, infelizmente, bloqueiam a visão de nossos governantes.
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