O povo de Itabuna está se sentindo sob chuva de tormentas e apunhalados pelas costas por seus governantes inertes e ruins! |
A população itabunense vive
atemorizada, à beira de um ataque de nervos, em função da avassaladora onda de
insegurança pública onde surfam, livres, quadrilhas cada vez mais audaciosas. O
mais preocupante sobre a “onda de assassinatos” é que este fato expõe a tensão
e a pressão vividas pelo povo de Itabuna. Ninguém sabe quem será a próxima
vítima, mas todos sabem que haverá a próxima vítima. E o grande problema é que
esse estresse não é uma “onda” psicológica. A população itabunense, em todas as
camadas sociais, vive pressionada cotidianamente por ações, a cada momento mais
atrevidas e perigosas, de um número sempre crescente de bandos criminosos.
Irresistível, portanto, neste cenário, torna-se qualquer brado de perigo. O
alerta, verdadeiro ou falso, se espalha como fogo de palha, pois as condições
estão propícias. O porquê de tamanha fragilidade na “psicologia da massa” é
perigosamente trágica: a extrema vulnerabilidade da população frente ao
banditismo. A opinião pública é quase unânime em desacreditar nas condições das
forças policiais de encarar o crime organizado num confronto direto; e isto é
muito grave, posto ser um sentimento que torna a sociedade ainda mais
vulnerável. Os traficantes estão mandando e desmandando na cidade. Vive-se um
apavoramento coletivo que finda por ajudar a (já enorme) desenvoltura de
bandidos e delinquentes de todo tipo. Infelizmente, mede um grito a distância
entre a tranquilidade e uma explosão de pânico; e essas manifestações de pânico
provocam toda sorte de problemas, desde a interrupção das atividades econômicas
por preciosos momentos até o grande risco de acidentes variados. À mesa das
autoridades, está posta mais uma evidência de que tal insegurança pública não
pode perdurar. Uma boa ação dos nossos governantes, seria uma mudança radical
na política de enfrentamento aos bandidos.
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