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Câmara Itabuna

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16 de maio de 2019

VEREADOR NÃO PRECISA SER LACAIO DE PREFEITO

É burrice vereador achar que tem que ser lacaio de prefeito!
Apenas um dos 21 vereadores do município de Itabuna e o único da história do legislativo da cidade, que está em vigência do quinto mandato: Milton Gramacho. Tempo suficiente para saber que tem a tarefa de fiscalizar a prefeitura, além de criar e modificar leis restritas a seu município. Cabe a Milton Gramacho verificar, por exemplo, como o dinheiro público é aplicado e criar ou alterar o planos de diretrizes orçamentárias e diretor; etc. Ele parece não saber, que vereador não pode ser subserviente ao prefeito. Seu mandato deveria se impor como autônomo, independente e, efetivamente, representante do povo e não do prefeito; e esta imposição deveria ser regra. Infelizmente isso não ocorre, principalmente no que diz respeito às ações e pronunciamentos do vereador Gramacho. O mandato dele é como sucursal, filial do gabinete do prefeito Fernando Gomes (Cuma) e da sua secretária de Governo Maria Alice. Esporadicamente, Gramacho faz uns curtos pronunciamentos, quase sempre inócuos, tediosos, sonolentos e medíocres. Não apresenta projetos para melhorar as condições de vida do povo itabunense, mas apenas aqueles requerimentos feijão velho com arroz bichado, aqueles ridículos “requeiro à mesa que depois de ouvido o plenário, (…) blábláblá…”. E votos de aplausos, de pesar, títulos de cidadão a três por quatro, pedidos de cascalhamento para a rua tal, indicação do nome de alguém para agradar a outro alguém e outras bobagens mais. E age como se fosse lagartixa, baixando a cabeça a tudo que o Cuma e Alice ordenam. Ou na verdade nem ordena. O prefeito, a bem da verdade, não está nem aí para Gramacho. Por outro lado, fiscalização do executivo é mosca branca no histórico dos cinco mandatos de Gramacho. Creio que ele nem saiba nem por onde começar. É que falta base legal a ele e muitas vezes seus assessores jurídicos preferem se eximir a orientar. Por outro lado, o vereadores morador do bairro Santo Antonio não é cobrado em sua base. O eleitor depois que o elege não procura saber dos seus projetos, muito menos faz alguma reivindicação a ele. Limita-se apenas a sugá-lo, como se cobrasse o seu voto. É uma ciranda de interesses sem fim. E para isso Gramacho recebe, por mês, mais de dez mil reais, fora assessores, parentes e correligionários pendurados em “bicos” chamado pela classe política de cargos comissionados, e tem mais, a verba de custeio de gabinete, diárias quando viaja a “serviço” e etc e tal, aqui, o “tal” é o famoso “por fora”. O empreguismo é outra moeda de subserviência. Cuma dá uma cota de subempregos ao vereador ou empregar parentes e aderentes, ou quem ele indicar em algum órgão público. Como se vê, é um engodo total e a ciranda de interesses só aumenta. Estes fatos revelam, que não restam dúvidas em meio à população de que é preciso melhorar a qualidade do mandato do vereador. Mais: se isto ainda não nos é possível, a culpa também é do eleitor (nossa). É ele (nós) quem vota e elege. Entretanto, é preciso a Câmara investir na Câmara. Abandonar o laço de subserviência ao Executivo. O vereador não deve ser apenas uma figura a bajular o Prefeito, precisa fazer para o povo. Gramacho precisa realizar sessão especiais, painéis, seminários e audiências públicas, de temas dos mais diversos, que possam fazer o povo ficar satisfeito com seu desempenho parlamentar. E viabilizar um mandato ativo e participativo, para a população levar suas reivindicações e opiniões. E ainda que ele mantenha seu laço de obediência ao prefeito, o que se espera é que ele exerça seu mandato para fazer o povo se sentir bem representado por ele. 

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