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16 de maio de 2019

OS ABRAÇOS DE TAMANDUÁ SOB O OLHAR DA SUSSUARANA

A situação de Augusto no covil de víboras do PT e PCdoB, é tal qual um torcedor
vestindo camisa e portando bandeira do Vasco, no meio da torcida do Flamengo!
É comum, na política, se denominar de “casamento de jacaré com cobra dágua” alianças em que os dois  grupos que se juntam  são, em geral, adversários ou mesmo inimigos políticos. Recentemente, assim foi batizado, por comentaristas políticos, o acordo do ex-deputado estadual Augusto Castro, com o ex-deputado federal, Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), em torno da criação de uma chapa única para a candidatura do situacionismo petista a prefeito de Itabuna. Tais “casamentos”, causam perplexidade e eram, tempo atrás, abominados no interior baiano, onde a política é tão radicalizada que, na época da ditadura militar, a Arena, o partido oficial e para o qual convergiam quase todos os políticos interioranos, precisou usar do artifício da sublegenda para abrigar todos os contendores no seu entorno. Assim foram criadas as Arena -1, Arena -2 e Arena -3. Hoje, tal como acontecia no tempo da Arena, quase todos os grupos interioranos são governistas a nível estadual. Poucos se arvoram a se colocar na oposição. Mesmo assim, conservam, em geral,  o acirramento entre si, beneficiados pelo pluripartidarismo, que permite que, nos municípios, o debate se dê de forma clara e a luta pelo poder coloque em lugares díspares as forças governistas e oposicionistas. Mas nas articulações e reuniões de pré-prefeituráveis para as próximas eleições municipais em Itabuna, tem acontecido “coisas que até Deus duvida”, como afirmou recentemente um articulista político, tanto a nível local como estadual, alguns políticos itabunenses aderiram ao pragmatismo puro e simples e sem desfaçatez. Há municípios onde os casamentos de jacarés com cobras d`água se deram de tal forma que  a eleição já está definida antes mesmo de começar a campanha porque não há oposição ou ela ficou tão frágil que não põe em risco o grupo reinante. Embora quem entende da política interiorana jure que muito ainda vai acontecer e surpresas podem proporcionar resultados inusitados. O que estaria levando a esta situação? Embora ninguém queira assumir oficialmente, nos bastidores o comentário é de que as campanhas estão muito caras e grupos de oposição preferem se juntar ao governador e dividir depois o poder, com os cargos evidentemente, a custear uma campanha e arriscar-se a perder. Estes fatos explicam Augusto se juntar ao que há de mais cínico, sujo e diabólico em Itabuna. Ao ter o moribundo Geraldo Cabeça de Pitu como parceiro político, Augusto também se tornou "camarada" dos cururus e não causará perplexidade, se também estiver que receber abraços de Tamanduá de Cuma e seus asseclas! 

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