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28 de maio de 2018

O CAPETA TAMBÉM DÁ BOAS GARGALHADAS

O cara legal feliz se despe em frente ao espelhe e sorri para o seu reflexo
Um sorriso vale mais que mil palavras. Já perdi as contas de quantas vezes escutei essa frase. Por esses dias, ao conversar com alguns colegas, um deles lembrou esse ditado e, devido à situação, isso me fez refletir: Mas quais palavras, exatamente? Palavras sinceras ou palavras falsas? A princípio, parece sem sentido o questionamento, mas, quando você para e pensar melhor, consegue perceber que, em muitos casos, esse tal “sorriso” pode te fazer feliz ou te ludibriar. Um sorriso pode significar apenas um “sim”, ou pode parecer um “sim” e significar um nervoso “apenas pare de falar”, “se afaste”, “não estou a fim de ouvir isso”, enfim, um sorriso pode significar diversas coisas. Usamos um sorriso para esconder o nosso desconforto, para reagir à dor, à tristeza ou ao desgosto, ou às vezes para mostrar que estamos tristes ou decepcionados. Não preciso contar para ninguém aqui que algumas pessoas são melhores do que outras na arte de forçar sorrisos. Porém, de acordo com uma pesquisa científica, ainda há uma clara diferença entre um sorriso verdadeiro e um falso. A pergunta é: como saber diferenciá-los? Dizem por aí que é muito fácil notar a diferença entre o riso fingido e o espontâneo. Quanto a isso, preciso discordar. Cada dia que passa as pessoas estão se tornando mais experientes na “arte de enganar os outros”, portanto, em minha opinião, decifrar o sorriso de alguém que já está acostumado e ludibriar as pessoas dessa forma, não é tão fácil assim. Cientificamente, no sorriso sincero é impossível controlar alguns músculos, que ficam ao redor dos olhos; eles são contraídos e não conseguimos evitar que se formem os pés-de-galinha quando sorrimos de maneira natural. Ou seja, ao sorrir naturalmente aparecerem os pés-de-galinha ao lado dos olhos. Pena que a ciência, pelo menos nesse caso, não ajuda em nada. Quem vai observar os pés-de-galinha de alguém quando se está conversando? Eu, pelo menos não! Prefiro confiar no meu instinto, embora em muitos momentos, e bota momentos nisso, ele falhe. Enfim, seja lá qual for à orientação científica para discernir um sorriso falso de um sincero, ainda opto por manter perto aquelas pessoas que me transmitem confiança. Afinal de contas, todo mundo está sujeito a se esbarrar no tal sorriso falso. O que vale é não se deixar abater por pessoas que não valem a pena.

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