A coerência é o melhor traçado para sua caminhada ética! |
Muitos dizem que
me equivoquei ao optar por escolher não apresentar programa de rádio com argumentos que
não são meus, ou que eu não acredito. Escolhi preservar minhas crenças. E teimar em me recusar a permitir que outras pessoas me submetessem a falar o que discordo.
Essa é uma escolha minha. Escolhas, sempre estamos fazendo escolhas… desde as
triviais até aquelas que são capazes de alterar completamente o rumo da vida
são tidas como tabu para muita gente. Eu admito sempre tive muita dificuldade
em escolher, mas depois que decido, não tem argumento no mundo que me faça
mudar de ideia. Minha amiga radialista Jacqueline Mendes me resume bem. “Quando
tenho consciência das minhas escolhas, nenhuma repercussão me assusta. Quando
não é assim, qualquer comentário me balança, por isso evite fazer qualquer
coisa, que não esteja no contexto do que acredito”. E porque tanta angústia ao
decidir? Dessa vez, é o Augusto Cury que responde. “Uma pessoa imatura pensa
que todas as suas escolhas geram ganhos. Uma pessoa madura sabe que todas as
escolhas têm perdas”. E no meu caso, cada possível ganho ou perda é avaliado
com tanto cuidado que confesso que já deixei algumas oportunidades passarem.
Mas, quem nunca?! Afinal, como diz Pablo Neruda. “Você é livre para fazer suas
escolhas, mas é prisioneiro das consequências”. E delas não dá para escapar.
Elas chegam a te assombrar antes de dormir. Quando naquele momento em que você
faz uma avaliação do teu dia e cogita a possibilidade de ter feito algo diferente.
Escolhas, escolhas, escolhas… Coisas ruins não são o pior que pode nos
acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA. Por outro lado, uma vida
fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que
aprendemos e como nos desenvolvemos. Chegando a essa conclusão, concordo com o
Augusto Cury mais uma vez. “O destino é uma questão de escolha”.
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